RESPEITO AO CONSUMIDOR!

Não queremos DESCULPAS!
Não aceitamos o SUBORNO de troca de mercadoria!
QUEREMOS RESPEITO, para não continuarmos a comer comida podre, com bichos, com cocô!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A PepsiCO ATACA NOVAMENTE: Mulher diz ter encontrado rato em pacote de salgadinho em Santa Catarina




Depois do Toddynho com soda cáustica, agora um RATO!

Pois, é: leiam a reportagem a seguir:

SÃO PAULO - Uma mulher afirma ter encontrado um rato dentro de um pacote de salgadinho da Elma Chips. A dona de casa Angela Maria Ziele, de 45 anos, que vive em Joinville, entrou em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) para fazer a reclamação.



A PepsiCo Brasil, fabricante dos produtos Elma chips, divulgou nota o caso. A empresa afirma que coletou uma amostra do produto Snack De Montão para análise, para averiguar se a reclamação tem procedência e quais seriam as causas que levaram a contaminação do produto.


Segundo a nota, após a conclusão da avaliação, a empresa "conseguirá informar de forma transparente aos consumidores, bem como buscar evitar novas alterações em nossos produtos". A empresa se colocou à disposição dos consumidores para esclarecimentos.




A dona de casa relata que seu filho de 5 anos chegou a comer algumas unidades dos salgadinhos antes que ela notasse a presença do animal morto. Ela comprou o salgadinho a pedido do filho em um supermercado próximo de sua casa.


http://www.estadao.com.br/noticias/geral,mulher-diz-ter-encontrado-rato-em-pacote-de-salgadinho-em-santa-catarina,784863,0.htm

Promoção da PepsiCo:

Campanha de utilidade pública:

Compre salgadinhos ELMA CHIPS e ganhe uma RATOEIRA!





A PepsiCo acha que nós, consumidores, somos gatos e, por isso, está testando produtos com
"sabor de rato"?



Repetimos o que vimos dizendo até aqui:


- as empresas alimentícias precisam de nossa vigilância constante;
- não temos que aguentar a cara de pau dessa gente;
- denuncie sempre;
- não aceite suborno, isto é, troca de mercadorias ou presentinhos;
- essa gente precisa ganhar VERGONHA NA CARA!


TODO E QUALQUER ELEMENTO ESTRANHO DENTRO DAQUILO QUE COMEMOS É COCÔ!


AS EMPRESAS DE ALIMENTAÇÃO PRECISAM MELHORAR SEUS SISTEMAS DE QUALIDADE. NÃO TEM ESSA DE FATO ISOLADO OU “VAMOS APURAR AS RESPONSABILIDADES”:

NOSSA CAMPANHA POR COCÔ ZERO EM ALIMENTOS, SEJAM INDUSTRIALIZADOS OU NÃO!

NÃO QUEREMOS CONTINUAR A COMER COCÔ!

A NOSSA MELHOR ARMA É
A DENÚNCIA
E O BOICOTE!

sábado, 8 de outubro de 2011

TODDYNHO COM SODA... CÁUSTICA!



O caso do Toddynho com detergente e soda cáustica, no Rio Grande do Sul, que ganhou a mídia nos últimos dias, ilustra bem aquilo que temos repetido neste blog:

NÃO DÁ PARA CONFIAR NAS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS PRINCIPALMENTE MULTINACIONAIS.

O caso foi o seguinte: a PepsiCo, grande multinacional de bebidas e alimentos, ao embalar um lote de Toddynho, achocolatado consumido principalmente por CRIANÇAS, cometeu uma “falha” no procedimento de fabricação que acabou envasando detergente no lugar do achocolatado!

E pior: o lote com detergente foi colocado no mercado, no Rio Grande do Sul, provocando queimaduras na boca e no esôfago de consumidores Porto Alegre, Canoas e e São Leopoldo.




Com alimentos, principalmente voltados para um público primordialmente infantil, ISSO NÃO PODE ACONTECER.

A empresa tem que ser devidamente punida, com PROCESSO DE RESSARCIMENTO DOS MALES CAUSADOS e, principalmente, COM MULTAS PESADAS, por INCOMPETÊNCIA e DESCASO COM O CONSUMIDOR.

Deve, ainda, sofrer INTERVENÇÃO E AUDITORIA dos órgãos competentes da Vigilância Sanitária, para REVER SEUS PROCESSOS e TOMAR MAIS CUIDADO COM A LINHA DE PRODUÇÃO.

Enquanto isso, ao consumidor resta BOICOTAR essa empresa, até que todo o caso seja devidamente ESCLARECIDO e os CULPADOS, PUNIDOS.




Por isso, reforçamos sempre as recomendações:

TEMOS QUE FICAR SEMPRE ATENTOS AOS PRODUTOS QUE CONSUMIMOS;

NÃO DEVEMOS NUNCA ACEITAR ESSA HISTÓRIA DE “RECALL”: ISSO É EMPULHAÇÃO – ALIMENTOS NÃO TÊM “RECALL” DEPOIS DE CONSUMIDOS, PORQUE JÁ PROVOCARAM MAL OU ATÉ MATARAM QUEM OS CONSUMIU;

NÃO DEVEMOS ACEITAR SUBSTITUIÇÃO PURA E SIMPLES DE ALIMENTOS ESTRAGADOS - ISTO É SUBORNO! DENUNCIAR É SEMPRE A MELHOR SAÍDA.


E BOICOTE: se uma empresa não tem COMPETÊNCIA para evitar colocar COCÔ em nossas mesas, QUE NÃO SE ESTABELEÇA!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Procon fecha supermercado do Carrefour por vender produto vencido


PRÁTICA COMUM : PRODUTOS VENCIDOS


Principalmente as grandes lojas de redes de supermercados: os gerentes são useiros e vezeiros em “esquecer” nas gôndolas produtos vencidos.


O consumidor deve ficar atento, também, às promoções de produtos alimentícios, principalmente iogurtes, doces etc.: costumam baixar os preços de produtos que estão com prazo de validade a vencer em data próxima. Se o consumidor não prestar atenção, acaba comprando um número de itens superior às suas necessidades imediatas e, depois, ficando com produtos vencidos em casa.


Portanto, olho vivo na hora das compras em supermercados, para não levar para casa “comida com cocô”, ou seja, produtos vencidos, mal conservados, com embalagens danificadas etc., etc., etc...


Leiam a reportagem abaixo, publicada hoje no portal do UOL:




O supermercado da rede Carrefour na Vila Guilherme, na zona norte da cidade de São Paulo, teve suas atividades suspensas pelo Procon-SP nesta quarta-feira.

A filial do varejista francês, situada na avenida Morvan Dias Figueiredo, foi flagrada por fiscais do órgão paulista vendendo produtos com prazo de validade vencido, "em mais de uma ocasião", conforme boletim divulgado hoje.

O estabelecimento comercial ficará fechado das 8h (horário de Brasília) até as 20h, além de arcar com uma multa de R$ 87,68 mil. Procurada, a assessoria de imprensa do Carrefour ainda não se pronunciou.

O Procon-SP informou que essa unidade já havia sido multada por infrações da mesma natureza e que a suspensão temporária é "pedagógica".

Ainda conforme esse órgão, "o principal objetivo é induzir o fornecedor (...) a adotar medidas mais eficazes para garantir a qualidade dos produtos que expõe a venda ao público consumidor, não apenas no ponto de venda onde foram constatadas as irregularidades, mas em toda sua rede de estabelecimentos".


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/975044-procon-fecha-supermercado-do-carrefour-por-vender-produto-vencido.shtml

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

GOIABADA COM MOFO NO WALMART!

Os gerentes de supermercados costumam “esquecer” nas prateleiras produtos com validade vencida.


Não sei se é esse o caso, pois a validade do vidro de goiabada é impossível de ser decifrado, como se pode ver nesta foto:




De qualquer modo, ontem, dia 6 de setembro de 2011, fui ao Supermercado WALMART de São Judas, situado na AVENIDA JABAQUARA, 2979, em São Paulo/SP e comprei este vidro de goiabada marca RALSTON, produzido por INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA RALSTON – Estrada Municipal Jorge Uchoa Ralston, km 03 – Terra Roxa, São Paulo:




Hoje, 7 de setembro de 2011, fui abrir a tal goiabada:


E vejam o que encontrei:


Produto mofado













O SUPERMERCADO WALMART é corresponsável com a INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA RALSTON em qualquer dos casos:


1. Por comercializar alimento “com cocô”, isto é, impróprio para consumo humano;

2. Ou por haver “esquecido” o produto nas gôndolas após vencimento que, como se vê na foto 1, é impossível de ser determinado corretamente pelo consumidor;

3. Por comercializar alimento com informações não muito claras, com informações que induzem ao erro, como no caso da validade.

Isto é caso típico de desrespeito ao consumidor.




Deixo, aqui, meu protesto e meu alerta: consumidores da região do Jabaquara e adjacências devem ficar espertos com a direção desse supermercado: se a mercadoria está vencida, há dolo; se não está vencida, é preciso que atentam para seus fornecedores.

De qualquer modo, fica sempre a recomendação:

- não aceite substituição de produtos estragados;
- não aceite “presentes”das empresas alimentícias;
- denuncie sempre e, depois, exija o dinheiro de volta!

CHEGA DE COMIDA COM COCÔ EM NOSSAS MESAS!

sábado, 20 de agosto de 2011

MAIS CHOCOLATE PODRE: FERRERO ROCHER!

Nossa campanha é séria: não aceite desculpas ou troca da mercadoria ou presentes, quando encontrar comida - qualquer tipo de comida - estragada, isto é, "com cocô".


Porque é isto o que as empresas fazem: tentam "comprar" o consumidor, calar sua boca, com desculpas esfarrapadas (como deu a Ferrero Rocher no artigo abaixo) ou pedindo "humildes" desculpas.


Mas, se você aceita as tais desculpas; se você aceita a troca da mercadoria estragada; se você aceita os "presentinhos" da empresa, você está sendo CONIVENTE com a bandalheira.


Só denunciando, processando, reclamando muito é que conseguiremos que as empresas que industrializam e vendem alimentos tomem vergonha na cara e melhorem seus controles de qualidade.


Não se deixe enganar: ponha a boca no trombone, quando encontrar comida com cocô!


OVO DE PÁSCOA DA FERRERO ROCHER COM LARVAS VIVAS!


Carol Knoploch, Diário de S.Paulo


SÃO PAULO - A Páscoa de Simone Ferreira da Silva, de 29 anos, foi amarga. Não por falta de ovos dechocolate: gastou R$ 148,89 nas Lojas Americanas e levou para casa dez ovos, dois da marca italiana Ferrero Rocher. Na última sexta-feira, logo após a compra, abriu um deles e achou que algo estava errado.

- Tinha farelo na embalagem de plástico. Mordi e vi uma larva. Joguei o bicho fora e, quando olhei de novo, tinha vários dentro do ovo. Nojento - descreve a vendedora, que presenteou o sobrinho com o outro ovo Ferrero Rocher.

- Por pouco ele não comeu o ovo com as larvas.

- Na Páscoa, criança come chocolate adoidado. Não olha direito para o que coloca na boca. Pode engolir um negócio desses e passar mal - disse Maria Valdeci da Silva, de 57 anos, mãe de Simone, que ganhou ovo de chocolate branco, de outra marca.

Simone comenta que percorreu cinco supermercados atrás do ovo Ferrero Rocher, o predileto do sobrinho. Segundo ela, foi difícil para achar e o preço não é barato, quase R$ 30.

Depois do episódio, não comeu mais ovos de chocolate.

- Perdeu a graça. Só ganhei um bombom do meu marido para matar a vontade - afirmou.
Ela ligou para a Central de Atendimento da Ferrero Rocher no dia seguinte. A empresa informou que enviaria outro ovo nesta terça-feira.

- Mas, depois da Páscoa, não quero mais - disse.

Simone fotografou o ovo, cuja validade expira em 31 de julho, anotou o número de série (7797394000282) e guardou a nota fiscal da Lojas Americanas, à Rua 12 de Outubro, 82/92. Pensa em processar as empresas.

- Tive dor de barriga. Provavelmente, reação psicológica, porque foi muito nojento.
O italiano Paolo Cornero, responsável pela área comercial da Ferrero Rocher no Brasil, disse que o problema não é de fabricação.

- Nossa fábrica em Poços de Caldas tem mecanismos para assegurar que isso não aconteça. Um deles é atrair as borboletas, se elas conseguirem entrar na fábrica, por meio do olfato. Assim, não depositam os ovos nas avelãs, que processamos há mais de 60 anos - explica.

Segundo ele, as fábricas têm pressão do ar superior ao ambiente externo justamente para evitar que o ar e, conseqüentemente bichos, entrem ao abrir uma porta, por exemplo.

- Com a pressão maior, o ar do interior é que vai para fora - diz Cornero, para quem as larvas são de borboleta.

- Elas se alimentam principalmente de farinha e de nozes (ou avelã). Deve ter sido transferência de contaminação na estocagem. Os ovos se transformam em larvas e, depois, em borboletas. O ciclo é de 28 dias.

O executivo disse ainda que a distribuição do produto é feita em caminhões refrigerados para evitar contágio. Observa que, dos 3,2 milhões de ovos vendidos no Brasil nesta Páscoa, apenas esses dois ovos apresentaram problema. A empresa vai analisar o ovo em laboratório.

Já o revendedor respondeu por email: “As Lojas Americanas informam que o fato relatado foge aos padrões de qualidade e de prestação de serviços da empresa. A companhia adota processos rígidos de controle de estoque e de exposição de produtos para seus consumidores. Esclarece por fim que vai averiguar o ocorrido para que o caso seja esclarecido.”

domingo, 14 de agosto de 2011

CHOCOLATE COM BICHO!!!






Estabelecimentos que comercializam comida têm que ter cuidados especiais com aquilo que vendem.


Têm que verificar a DATA DE VALIDADE dos produtos.


Têm que manter HIGIENE ABSOLUTA do ambiente e de seus funcionários.


Têm que manter a REFRIGERAÇÃO LIGADA o tempo todo, para produtos que exigem temperaturas baixas.


Enim, têm que ter RESPEITO ao consumidor.


E mais: os fabricantes também são responsáveis, solidariamente, com os pontos de venda de seus produtos. Devem, também, além de se responsabilizar pela QUALIDADE dos mesmos, fiscalizar o cumprimento das regras de HIGIENE e de BOAS CONDIÇÕES SANITÁRIAS dos estabelecimentos que comercializam seus produtos.


O CONSUMIDOR tem que RECLAMAR, BOTAR A BOCA NO TROMBONE, IR À JUSTIÇA, quando se sentir prejudicado pela INCOMPETÊNCIA de todos aqueles que comercializam alimentos, para que não coma COCÔ!


Ah, sim: neste blog, COCÔ é tudo aquilo que NÃO É ALIMENTO mas aparece como "EXTRA" na comida que consumimos, seja ela qual for, venha de onde vier!

Leiam o texto a seguir, e compreenderão melhor o que queremos dizer:


Chocolate infestado por larvas gera indenização por danos morais


(Extraído de: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - 04 de Agosto de 2011)




A 1ª Turma Cível do TJDFT manteve a condenação das Lojas Americanas e Chocolates Duffy LTDA para pagarem indenização a uma consumidora e seu filho que adquiriram um chocolate contaminado por larvas vivas e ovos de inseto. Serão pagos, solidariamente, a título de danos morais, R$ 3.500 mil à criança e R$ 1 mil à sua mãe. A decisão foi por unanimidade e não cabe mais recurso.

De acordo com o processo, a consumidora comprou nas Lojas Americanas uma barra de chocolates da marca Duffy. Ao chegar em casa, entregou pedaços do doce ao seu filho, que os comeu. Ao pegar mais pedaços viu larvas vivas saindo de dentro do chocolate. No dia seguinte, o menor teve disfunção intestinal e a consumidora registrou ocorrência na Delegacia de Defesa do Consumidor, que apreendeu o produto e levou para análise. A análise demonstrou que a validade estava ilegível e que o consumo do produto era impróprio por apresentar ovos de larvas de insetos e larvas vivas.

A Loja Americana afirmou ser parte ilegítima, pois a responsabilidade seria do produtor do doce que embalou e distribuiu produto impróprio para o consumo humano. Alegou, ainda, que não há provas nos autos de que o produto estava com a validade ilegível no momento da compra. Já a empresa Duffy sustentou que não pode ser responsabilizada pelos produtos que se encontram em pontos de revenda, onde ficam alheios aos cuidados e controles de qualidade da produtora. Também argumentou que a sentença se baseou em prova produzida unilateralmente e insuficiente para comprovar que a contaminação se deu por sua parte.




Para a Turma, a relação é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, onde todos os envolvidos na cadeia de consumo devem responder pelos danos causados. O vício do produto ficou comprovado por prova produzida por órgão oficial que atesta que o chocolate "estava contaminado com larvas vivas estranhas ao produto". Quanto ao dano moral, os julgadores entenderam ser "incontestável que o bem-estar dos autores foi afetado ante a constatação da presença de larvas vivas no chocolate consumido pelo menor (...) O sentimento de repugnância e a preocupação com as consequências advindas do consumo de alimento contaminado pela criança, sem nenhuma dúvida, provocou dano aos autores passível de indenização".

Nº do processo: 20060710245127

http://tj-df.jusbrasil.com.br/noticias/2794342/chocolate-infestado-por-larvas-gera-indenizacao-por-danos-morais

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

SANDUÍCHE COM LESMA: EXEMPLO A SER SEGUIDO




É o que pregamos, aqui: não aceitar a conversa fiada de empresas que não cuidam da higiene dos alimentos que produzem.

Se encontrar “cocô” na sua comida, não tenha dúvida: ponha a boca no trombone! Reclame, divulgue, processe!



FALTA DE HIGIENE É CRIME CONTRA O CONSUMIDOR!


Quem produz alimentos para a população – a preços, muitas vezes, abusivos – tem que tomar cuidados extras, tem que ter RESPEITO.

Não aceite desculpas, não aceite trocas, NÃO ACEITE SUBORNO!

Leiam o caso abaixo e tirem suas conclusões:


Extraído de: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios


Lesma em sanduíche gera indenização de R$ 1,5 mil




O hipermercado Carrefour pagará indenização no valor de R$ 1,5 mil, a título de danos morais, a um consumidor que encontrou uma lesma no sanduíche adquirido em uma de suas lojas. A decisão é da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais que, por unanimidade, reformou sentença do 4º Juizado Especial Cível de Brasília.

De acordo com o processo, o consumidor comprou um sanduíche no mercado e, após consumir parte do produto, detectou que havia uma lesma sobre a alface. Foram juntadas aos autos fotos e nota fiscal, que comprovaram a presença do molusco no alimento e a compra do produto no estabelecimento.

O Carrefour negou a ocorrência do fato e afirmou que o produto não estava impróprio para consumo. Entretanto, foi condenado a restituir o valor pago pelo sanduíche (R$ 1,98) e a pagar R$ 100 reais de indenização por danos morais. Inconformado com o valor estipulado, o consumidor recorreu.

Segundo a Turma, o Código de Defesa do Consumidor estabelece que o fornecedor deve sempre prevenir a ocorrência de danos ao consumidor e, no caso, não houve atenção a esse objetivo. De acordo com os magistrados "sem qualquer dúvida, encontrar uma lesma dentro do sanduíche que se está comendo causa nojo, repulsa, desconforto e constrangimento ao consumidor, provocando ataque ao patrimônio imaterial deste, além de eventuais danos materiais".

O órgão julgador entendeu por majorar a indenização fixada por dano moral, visto que o montante não satisfez a intenção de diminuir a dor moral sofrida e nem desestimula o comportamento do hipermercado. Não cabe mais recurso da decisão.


Nº do processo: 20090111460504

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2798716/lesma-em-sanduiche-gera-indenizacao-de-r-1-5-mil

quarta-feira, 27 de julho de 2011

CAMISINHA NO EXTRATO DE TOMATE



Não há desculpa para a irresponsabilidade das empresas de produtos alimentícios.


Por isso, nossa campanha:


- não aceite troca de mercadorias com problemas, por outras ou por cestas de presentes, como muitas empresas costumam fazer: DENUNCIE!


- porque só com denúncia é que essas empresas passarão a respeitar o consumidor;


- porque só com processos judiciais, quando for o caso, é que essas empresas melhorarão seus controles de qualidade;


- se nós, consumidores, não pusermos a boca no mundo, continuaremos a ser desrespeitados e continuaremos a comer COMIDA COM COCÔ, ou com CAMISINHA, como no caso abaixo que é emblemático, porque uma grande empresa foi CONDENADA PELA JUSTIÇA!


Leia a reportagem!



Consumidora encontra camisinha misturada no extrato de tomate




A 9ª Câmara Cível do TJRS condenou a Unilever Brasil Alimentos Ltda a indenizar uma consumidora que achou um preservativo masculino na lata de extrato de tomate, após o preparo da refeição da família. A sentença proferida na 2ª Vara Cível da comarca de Lajeado (RS) foi confirmada pelo tribunal gaúcho.

A petição inicial narrou que o prato do almoço fora almôndegas ao molho de tomate. Depois da refeição, a dona de casa foi retirar da lata - para guardar em outro recipiente - o que havia sobrado do extrato de tomate da marca Elefante. Ela percebeu, então, um pouco de mofo mais ao fundo na lata e mexeu no conteúdo.

Foi quando encontrou um preservativo masculino enrolado no meio do molho. Após a localização da camisinha, a consumidora e seus familiares se sentiram nauseados, inclusive com vômitos.

Indignada com o ocorrido, ela procurou a Unilever. Por meio de ligação telefônica, a empresa disse que iria substituir a lata por outra e que "a consumidora procurasse os seus direitos".

A lata - com o resto do molho e a camisinha - foi levada à sede da Univates, em Lajeado, para análise. Com o laudo em mãos, a autora ingressou na Justiça postulando indenização pelos danos extrapatrimoniais sofridos com a ingestão do produto.

O ação foi julgada pelo pretor João Gilberto Marroni Vitola. Na sentença, ele comenta o laudo pericial que apontou que "a camisinha encontrada dentro da lata de extrato de tomate estava com a ponta amarelada".

A Unilever tinha alegado, na contestação, que "todo o processo de produção e embalagem do produto referido é automatizado, não havendo contato humano". No entanto, o pretor considerou que "a empresa não negou a existência de profissionais que acompanham o processo e que podem intervir a qualquer momento em razão de algum descontrole no programado".

Desta forma, o julgado monocrático concluiu que "os danos morais causados à autora são evidentes, à medida que passou por momento de profundo desgosto, inclusive tendo sido afetado o restante da família após a refeição e diante da cena grotesca enfrentada".

Pelos critérios da sentença, a condenação atualizada e com juros chega a R$ 11.600,68.

Na 9ª Câmara Cível do TJRS, a desembargadora relatora Marilene Bonzanini avaliou que "o sentimento de insegurança, repugnância e o nojo experimentados pela autora da ação geraram os danos morais alegados, o que se conclui pelo mero conhecimento da cultura de nosso povo não se acredita que qualquer pessoa não se sinta repugnada ao encontrar um preservativo, supostamente usado, em produto alimentício utilizado no preparo de refeição para a família".

Os advogados Rubem José Zanella, Carlos Renato Bastier Lantieri e Débora Inês Zanella Rodrigues atuaram em nome da autora. A honorária sucumbencial dos profissionais será de 20% sobre o valor da condenação. (Proc. nº 70041080789 - com informações do TJRS e da redação do Espaço Vital).

A Unilever é uma multinacional anglo-holandesa líder em vendas de bens de consumo em vários países do mundo. São produtos alimentícios, de higiene e de limpeza.

Foi fundada em 1929, pela fusão da fábrica inglesa de sabão Lever Brothers com a fábrica holandesa de margarina Margarine Unie.




Veja a relação de seus produtos.

Alimentos:

Ades
Arisco
Becel
Karo
Doriana
Hellmanns
Azeite Galo

Alimentos com a marca Knorr/Cica:

Maizena
Lipton Ice Tea
Slim-Fast
Kibon
Chokito

Produtos de limpeza:

Brilhante
Cif
Comfort
Minerva
Omo
Surf
Desodorantes
Skip
Axe

Cremes dentais:

Clear
Close Up

Sabonetes:

Dove
Gessy Cristal
Lux
Rexona
Seda
Vasenol
Vinólia
Lifebuoy

sexta-feira, 18 de março de 2011

Água do Guarujá fornecida pela Sabesp é imprópria, aponta laudo


15/03/2011

Folha de S.Paulo

GUARUJÁ - A água distribuída (pela Sabesp*) na maior parte do Guarujá (86 km de SP) a partir do final de dezembro estava imprópria para consumo, de acordo com laudos elaborados pelo Instituto Adolfo Lutz, a pedido da prefeitura. Neste ano, pelo segundo verão consecutivo, o Guarujá passou por um surto de diarreia.

Foram ao menos 960 casos até os primeiros dias de janeiro. A fonte da contaminação (água fornecida pela Sabesp*) não foi descoberta. No verão de 2010, quando os casos de diarreia chegaram a atingir 6.390 pessoas comprovou-se que o problema ocorreu no abastecimento público, segundo relatório da Vigilância Epidemiológica, órgão da Secretaria de Estado da Saúde.

No verão deste ano, a prefeitura local recebeu laudos de amostras de água retirada da rede da Sabesp em 40 pontos da cidade, como escolas, hotéis, creches e até mesmo em um centro de saúde, um hospital e nas instalações da Pastoral da Criança.

A coleta ocorreu entre os dias 15 de dezembro e 20 de janeiro. A água foi retirada dos cavaletes, antes de chegar às caixas, para garantir a confiabilidade dos testes. A qualidade da água (da Sabesp*) foi considerada "em desacordo com a legislação" e "insatisfatória" em 37 das amostras.

A água contaminada (da Sabesp*) pode transmitir infecções e doenças mais graves, como hepatite e até febre tifoide. A causa mais comum da baixa qualidade da água foi a concentração de coliformes, bactérias presentes nas fezes humanas e animais --29 pontos tinham o micro-organismo. A presença de coliformes na água, diz o padrão de testes realizados, deve ser zero.

Também havia amostras com excesso de cloro residual --o que resta após a fase de tratamento-- e água com cor e turbidez fora do padrão.

Os laudos do Lutz não indicam possíveis causas para a contaminação. Em relação aos coliformes, os técnicos do órgão indicam a urgente necessidade de investigá-las. A prefeitura aplicou autos de infração de R$ 180 por cada um dos laudos. A Sabesp pode recorrer.

Fonte: http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u888753.shtml

* grifo meu

LINHAÇA: SAUDÁVEL... DESDE QUE NÃO VENHA COM PORCARIA!



Linhaça – alimento cujas qualidades têm sido decantadas. Não é uma panaceia, ou seja, não faz milagres. Mas, como diz um amigo meu, cardiologista e professor de medicina:


“com relação à linhaça, tenho informações de professores de alto nível na Medicina que garantem ser este produto muito eficaz para o tratamento de hipercolesterolemia; tendo ômega 3 e 6, sabidamente, é cardioprotetor. Com relação ao intestino, não há dúvida que, tendo muita fibra, será protetor gastrointestinal, incluindo a proteção preventiva para o câncer de intestino, que é muito comum e violento” (Adelino Moreira de Carvalho)



Para maior segurança, procuro marcas conhecidas, de empresas que julgo de confiança, para compra a minha linhaça diária. Mas... eis que tenho a grata “supresa” de encontrar coisas estranhas numa embalagem da CAMPO VERDE, de sememte de linhaça moída e dourada, adquirida nos SUPERMERCADOS AYUMI, da Vila Santa Catarina, São Paulo, capital, no mês de março de 2011, com data de validade para 22 de novembro de 2011.







Liguei, é claro, para a empresa, no telefone (11) 3209-1358 para expressar meu protesto e indignação pelo fato. As desculpas são sempre as mesmas: calor, possibilidade de infestação de caruncho no processo de armazenamento, principalmente por causa da umidade etc, etc, etc. Propuseram-se a ressarcir o meu prejuízo ou trocar o pacote. Recusei, lógico. Porque ISTO É SUBORNO.



É tentativa de nos enrolar, de nos enganar com desculpas esfarrapadas e presentinhos ou troca do pacote contaminado. Ou, até mesmo, o ressarcimento do prejuízo, que é pequeno, em termos financeiros, MAS HÁ UM PREJUÍZO MORAL DE ESTARMOS CONSUMINDO UM PRODUTO QUE ACHÁVAMOS SER DE BOA QUALIDADE E APRESENTA SUJEIRA.


Por isso, digo sempre: DEVEMOS RECLAMAR, PUBLICAR, BOTAR A BOCA NO TROMBONE.


No mundo de hoje, é quase impossível escaparmos do alimento industrializado. Então, essas empresas precisam começar a ser pressionadas a tomar vergonha na cara e estabelecer rígidos processos de controle de qualidade, em toda a linha de produção, desde a colheita até o armazenamento.





As empresas de alimentação não podem continuar a tratar a nós, consumidores, como idiotas. Não quero continuar a comer COMIDA COM COCÔ, no caso, COCÔ DE BICHO, DE CARUNCHO!






Apreciem as fotos da sujeira da CAMPO VERDE DISTRIBUIDORA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS LITDA, CNPJ 66.699.125/0003-21, e verifiquem bem as condições da SEMENTE DE LINHAÇA MOÍDA DOURADA distribuída por eles, antes de usar.




sexta-feira, 4 de março de 2011

HISTORINHAS EXEMPLARES – 3: ARROZ COM BARATA!

PACOTE DE ARROZ “CAMIL” TINHA UMA BARATA

(Cuidado! Esse arroz pode ter surpresas!)




Essa história aconteceu com uma amiga minha, dona de um bar, no final do ano passado. Encontrou num pacote de arroz da marca CAMIL uma barata, e das grandes, conforme me contou.

O problema é que ela usou o procedimento padrão, para esses casos. Ligou para a empresa, CAMIL ALIMENTOS LTDA. e o que aconteceu? Em poucas horas, funcionários da CAMIL estavam no seu estabelecimento para a troca imediata do pacote contaminado. E até hoje, passados mais ou menos quatro meses, a empresa manda cartinhas de ofertas ou pequenos brindes para a minha amiga, que nunca mais comprou ou consumiu o produto ARROZ CAMIL COM BARATA.

Não é um inseto qualquer, é uma BARATA. E das grandes. Jamais um inseto como uma BARATA iria perfurar duas embalagens pláticas, para entrar num saco que contém ARROZ CRU, que não é exatamente o alimento preferido de BARATAS.

Portanto, não HÁ DESCULPAS. Isso é falta de higiene da empresa CAMIL ALIMENTOS, no ato de envazar o produto, no ato de empacotar, para falar de forma mais clara.

Minha amiga bobeou. Devia ter colocado a boca no trombone. Devia ter denunciado. Porque, ao fazer a troca, a empresa apenas está ENCOBRINDO A SUA SAFADEZA, de produzir um arroz caro e podre.

Trocar o produto, às vezes por vários outros, como é comum em todas as empresas de alimentação, é ENGANAÇÃO. Estão tentando nos comprar! ISSO É CHANTAGEM, e chantagem barata (com trocadilho infame e tudo!), para nos empulhar, para impedir que denunciemos que estão colocando à venda COMIDA COM COCÔ, no caso, com cocô de barata!


Por isso, alertamos:

NÃO ACEITE SUBORNO!

Se encontrar alimentos com sujeira, DENUNCIE!

Só assim podemos forçar essas indústrias de alimentação a tomarem vergonha na cara.

Não podemos continuar a comer COMIDA COM COCÔ!

Ah, sim: encontrei outra denúncia contra o ARROZ CAMIL. Vejam e tirem suas conclusões, principalmente com a resposta tipo cara de pau da empresa. Eles não perdem por esperar. Leiam e NÃO COMPREM MAIS ARROZ CAMIL, nem UNCLE BENS, claro:


Comprei este pacote de arroz camil tipo 1 pacote azul no hipermercado carrefour com vencimento em 04/09/2009 __ Mas ao usá lo na data de hoje 23/03/2009 percebi que havia uma porção de arroz amuntuada que não se soltava , então coloquei o mesmo na pia e pedi para que meu filho olhasse , porque de imediato já fiquei com nojo, meu filho ao olhar disse que era algo branco, como uma larva, com muito nojo também olhei e percebi a mesma coisa sem acreditar , achei isso um absurdo porque nós já pagamos tão caro , e isso não é nada , porque eu costumo lavar o arroz mesmo dizendo no pacote que não precisa ser lavado , imagina as pessoas que confia nesta marca de olhos fechados e não lava o arroz joga direto na panela .hoje eu não sei como agir ja que o montinho deste arroz se encontra em cima da minha pia, o que fasso para que vocês possa verificar a minha reclamacão .”

RESPOSTA DA CAMIL:


Só hoje tomamos conhecimento da manifestação da Sra. Maria Aparecida. Já entramos em contato e explicamos o procedimento para ressarcimento do produto.

Atenciosamente

Atendimento ao Consumidor Camil

http://www.reclameaqui.com.br/262972/camil/arroz-camil-com-larvas/

quinta-feira, 3 de março de 2011

CUIDADO COM O LEITE: FIQUE DE OLHO!



Estudo encontra coliformes em 70% do leite produzido em usinas de SP


Do UOL Ciência e Saúde*
Em São Paulo

Estudo realizado na Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP (Universidade de São Paulo) em Piracicaba, verificou a qualidade do leite cru de três laticínios localizados nos municípios de Brotas, Pirassununga e Piracicaba, todos no Estado de São Paulo, e revelou que ao menos 70% do leite destas usinas estavam com elevada contaminação por coliformes totais e fecais.

Os índices de coliformes fecais funcionam como indicadores higiênico-sanitários, já que determinam se o produto sofre ou não contaminação por fezes de animais ou do homem.
Além da avaliação microbiológica do leite cru, também foi aplicado um questionário para verificar os procedimentos higiênicos-sanitários das fazendas. No estudo, foram avaliadas as 25 fazendas que abastecem cada laticínio, totalizando 75 propriedades.


De acordo com o estudo, das 75 fazendas, 77,3% apresentaram condições insatisfatórias de produção de leite, higienização de equipamentos e infraestrutura. Quanto à enumeração de coliformes totais, as amostras de leite apresentaram 86%, na usina A, 75%, na usina B, e 72%, na usina C, de contagens acima do nível de coliformes totais aceitável.


Para Tarsila Mendes de Camargo, pesquisadora que liderou o estudo, muitos fazendeiros conhecem e aplicam as medidas preconizadas na regulamentação sanitária do Ministério da Agricultura (IN 51), porém são displicentes na sua aplicação. O documento estabelece critérios para a produção, identidade e qualidade do leite. Um dos principais objetivos é garantir a refrigeração do leite a 4° C, com o intuito de limitar o desenvolvimento de micro-organismos. Porém esta prática deve vir juntamente com a higiene na ordenha, limpeza adequada dos equipamentos e mão de obra qualificada.


“Muitos fazendeiros lavam o úbere da vaca, mas ou não secam ou o fazem com com panos sujos, ao invés de toalhas descartáveis. Muitos, utilizam a ordenha mecânica e, depois, não a higienizam corretamente. Com isso, a higiene do local e do produto (leite cru) fica comprometida”, relatou a pesquisadora à Agência USP de Notícias. Segundo ela, “é no estábulo de ordenha que o leite recebe as maiores contaminações”.


O estudo também indicou que algumas fazendas seguem as práticas da IN 51 e produzem um leite cru de alta qualidade. No entanto, embora o leite individual de alguns produtores tivesse contaminação muito baixa, o resultado final do conjunto de produtores é um leite insatisfatório.


Como explica o orientador do trabalho, o professor Ernarni Porto, o mau produtor anula o trabalho do bom, pois quando o leite de alta qualidade chega nas usinas dos grandes laticínios, ele é misturado com o leite de outras fazendas que possuem um leite de baixa qualidade ou contaminado.


O estudo também procurou identificar a bactéria Listeria monocytogenes, responsável por causar infecção severa no organismo e outras doenças, como meningite e encefalite. Contudo, a análise do leite das 75 fazendas não identificou a presença dessa bactéria.


* Com informações da Agência USP de Notícias

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S: CASO RESOLVIDO?

NOSSA OPINIÃO



Na matéria do post anterior, afirma-se que o caso está resolvido, ou seja, a empresa nega culpa e joga o problema nas costas dos comerciantes. Que podem, até, ter algo a ver com a encrenca de encontramos larvas vivas dentro de sacos de arroz.

Mas, isso não resolve o problema.

E não acho que seja problema de armazenamento, como a Mars Brasil sugere. Larvas vivas dentro de um pacote de arroz pré-cozido que está dentro de outro pacote de plástico que parece bem resistente não me parece coisa de um superinseto a furar duas embalagens para botar seus ovos, sem deixar vestígios na própria embalagem.

O problema, possivelmente, esteja dentro da própria empresa, na linha de produção, em algum momento, até o empacotamento.

Isso, é claro, não tira totalmente a preocupação com o transporte e armazenamento, que também devem ter um controle rigoroso.

No entanto, o que eu contesto é: dizer que estão analisando, que estão verificando, que estão tentando buscar as causas do problema não é resolver o problema.

Onde estão as auditorias independentes, com acompanhamento da Vigilância Sanitária ou de órgãos de defesa do consumidor ou até de alguma entidade idônea, como a Ordem dos Advogados do Brasil?

Ou até mesmo, com acompanhamento da mídia?

Ou seja, auditorias internas, feitas por funcionários da própria empresa, por mais isentos ou dedicados ou honestos que sejam esses funcionários, eles rezam pela cartilha da empresa, cuja diretoria dá sempre a última palavra. E todos sabemos muito bem que, quando uma diretoria dá a última palavra num relatório autoincriminador, esse relatório ganha cores bastante esmaecidas. Só é publicado aquilo que interessa, da forma mais conveniente.

E tudo continua na mesma!

Então, repito: não está nada resolvido. Só podemos voltar a confiar nessa empresa e nas demais indústrias alimentícias quando o CONSUMIDOR fizer todas as denúncias de irregularidades encontradas, colocando-as na berlinda e sobe vigilância constante.

Não somos estúpidos em acreditar que acidentes nunca possam ocorrer, mas não é acidente a ocorrência constante de problemas alimentos industrializados no Brasil. O consumidor, sem a consciência de que está comendo comida com cocô, acaba deixando pra lá, não denunciando ou aceitando as desculpas dos SACs e dos funcionários bons de conversa dessas empresas.

Portanto, não aceite indenizações!

Não aceite desculpas!

Não aceite reposição do alimento estragado!

Denuncie!

Denunciar não é denegrir.

É um direito do cidadão.

Porque só com denúncia é que deixaremos de comer comida sem cocô, neste País!

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S: REPERCUSSÃO NA IMPRENSA


JORNAL “AGORA SÃO PAULO” PUBLICA MATÉRIA SOBRE LARVAS NO ARROZ


(Foto do blog)

A intenção não é denegrir, mas denunciar e obrigar as indústrias alimentícias a terem mais respeito pelo consumidor.


O que, geralmente, acontece é o seguinte: as pessoas encontram “coisas estranhas” (desde palha até baratas) em embalagens de alimentos e ligam para a empresa que, em seguida, manda alguém à casa do consumidor, recolhe a amostra e repõe o produto. Às vezes, premia o consumidor com brindes e desculpas.

Isso não resolve. Isso é empulhação. É uma forma de enganar o consumidor.

Defendemos que as pessoas parem com esse comportamento que só é conveniente às indústrias de alimentos. Que não buscam as causas reais da falta de higiene de seus produtos e continuam com os mesmos processos industriais.

Defendemos que as pessoas passem a denunciar essas empresas nos jornais, nas rádios, nas televisões, nas revistas e na internet. Só assim poderemos obrigá-las a melhorar seus processos e a prestar mais atenção ao consumidor.

É claro que a encrenca com alimentos não se restringe às indústrias de alimentação: há muitos outros pontos de comercialização alimentícia que precisa da atenção do consumidor, para não comer cocô todos os dias. Basta seguir, aqui mesmo, neste blog, as denúncias e alertas que estaremos emitindo.

Mas, vamos ao UNCLE BEN’S e a reportagem do jornal AGORA SÃO PAULO, que pode ser encontrada no seguinte endereço:


http://www.agora.uol.com.br/defesadocidadao/


DOIS PACOTES TINHAM BICHOS


Cliente acha larva em saco de arroz


O escritor Isaias Edson Sidney, 66 anos, do Jabaquara, afirma que encontrou larvas de insetos em vários pacotes do arroz parbolizado tipo 1 da marca Uncle Ben's no fim do mês passado.

(Foto do jornal)

Joyce Carla, do Agora

O escritor Isaias Edson Sidney, 66 anos, do Jabaquara (zona sul), afirma que, há muito tempo, consome o arroz parbolizado tipo 1 da marca Uncle Ben's e que, no fim do mês passado, encontrou larvas de insetos em vários pacotes do produto. "A validade do produto vai até 26 de agosto deste ano."

De acordo com o leitor, na primeira vez em que ele percebeu o problema, o arroz já estava cozido.
"Meu filho que notou um ponto preto estranho no meio do arroz e constatamos que era mesmo uma larva. Jogamos fora todo aquele lote. Porém, voltamos a consumi-lo, por ser um arroz de qualidade, prático e saboroso."

Sidney afirma que comprou outros pacotes do arroz em um supermercado diferente e encontrou larvas vivas.

"Imaginei que aquele tivesse sido um problema pontual, que não iria se repetir. No entanto, os dois quilos que comprei da última vez também tinham bichos. Encontrei as larvas dentro de todos os saquinhos. Um absurdo."

Para o leitor, esse tipo de problema é inaceitável. "Uma empresa de renome como a Uncle Ben's, que produz e vende um produto caro, não pode cometer esse tipo de descuido", afirma Sidney.
"Os consumidores precisam denunciar esse tipo de situação. Só assim as indústrias terão mais controle das pragas nos alimentos que vendem."

O leitor diz que não irá mais consumir o arroz Uncle Ben's. "Não quero desculpas, ressarcimento ou reposição do alimento. Gostaria apenas do compromisso de melhoria de qualidade e de vigilância constante para que isso não volte a acontecer."


CASO RESOLVIDO

Empresa realiza análise

A Mars Brasil, responsável pela marca Uncle Ben's, informa que realiza regularmente inspeções sanitárias em suas instalações.

A empresa afirma que está analisando com seus distribuidores e varejistas o que aconteceu com o produto reclamado.

De acordo com a Mars Brasil, a infestação ocorreu fora das instalações, após o produto ser fabricado e embalado.

Ao Agora o leitor disse que não aceitou a proposta de substituição do arroz.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

HISTORINHAS EXEMPLARES – 2: PIPOCA DE RUA

O PIPOQUEIRO DO CINEMA BELAS ARTES




O cinema Belas Artes era considerado símbolo do cinema de arte em São Paulo, um cinema de rua, entre duas movimentadas avenidas a Paulista e a Consolação.

Fundado em 1943, se transformou em reduto do cinema de arte no final da década de 1960 e manteve esse espírito ao longo dos anos, inclusive quando foi reaberto em 1983, com seis salas – era o primeiro multiplex brasileiro. Infelizmente depois de 68 anos de existência o cinema foi fechado devido a uma crise financeira e falta de patrocinadores. Hoje aguarda um possível tombamento do seu prédio que foi símbolo do cinema alternativo da cidade.

Muitas vezes fui ao Belas Artes e sempre estava lá o pipoqueiro, o perfume da pipoca era quase irresistível e muitos caíam de boca na pipoca doce ou salgada oferecida por ele.

Afinal, cinema e pipoca é a tradição.

Sempre olhei com desconfiança para esse pipoqueiro que,com seu carrinho na rua, fazia a alegria dos cinéfilos.

A condição de higiene sempre deixava a desejar, era um ambulante que trabalha com alimentos, sem água corrente, quer dizer, é impossível para ele lavar as mãos e utensílios utilizados, fora a frenética troca de bactérias entre as notas de dinheiro e os saquinhos de pipoca.

Mas o pior ainda estava por vir: era verão e fazia muito calor. De repente começou a chover, chuva passageira, mas muito forte.

As pessoas procuraram abrigo e o pipoqueiro com seu carrinho continuou na calçada, no meio da chuva, aguardando seus clientes.

Passada a tempestade o pipoqueiro, foi secar seu carrinho: sacou um pano imundo, passou na parte de cima, laterais e rodas, e logo em seguida na panela de pipoca!

Já com a panela seca, começou a fazer mais pipocas.

Pipoqueiro de rua, nem pensar!

Selene Gallucci Sidney

domingo, 6 de fevereiro de 2011

HISTORINHAS EXEMPLARES - 1: COMIDA DE RUA

O CASO DAS FATIAS DE ABACAXI, CHEIROSAS E...





Trabalhava no cento de São Paulo. Uma colega descia num ponto de ônibus próximo às ruas de comércio popular, atulhadas de camelôs. Um dia, no trajeto entre o ponto e o trabalho, surgiu uma barraca de vendedor de abacaxi.

Sabe aqueles abacaxis enormes, amarelos, cheirosos? Ele, o ambulante, vendia fatias bem fornidas da fruta. Uma tentação. E minha amiga adorava abacaxi. Sempre pensou em parar e comprar uma fatia, a boca salivando, sempre. Mas resistia: era um pouco cismada com comida de rua.

E todos os dias, o tormento: passar por aquela banca e sentir o cheiro daqueles abacaxis, contemplar as fatias dispostas em pratos, para atrair a freguesia, que parecia grande. Muita gente a saborear aquela iguaria perfumada, no meio da fumaça dos carros, dos ônibus, da poeira da rua e, principalmente, um oásis no meio do cheiro de frituras de outras barracas mais ou menos próximas.

Minha amiga resistia. Resistiu por um bom tempo.

Um dia, ainda no ônibus, pensou: afinal, o que pode haver de sujeira numa fatia de abacaxi? Principalmente se a fruta for descascada e fatiada na hora, ali, na frente do freguês? Poluição e poeira, a gente respira e engole todo dia, afinal...

E resolveu: hoje não passa – vou comprar uma fatia daquele abacaxi!

Resolução tomada, desceu do ônibus como sempre e como sempre seus passos a conduziram pelo caminho de sempre, onde sempre se via a barraca do vendedor de abacaxi. Sua boca salivava de vontade, antecipando o cheiro, o gosto, a doçura da fruta.

Mas... o azar, o destino, sei lá o quê, mudaram uma resolução tanto tempo acalentada.

Ao aproximar-se da banca do vendedor de abacaxi, eis que minha amiga surpreende o camelô afiando a grande faca, a faca com descasca habilmente o rebelde abacaxi, a faca com que corta num só golpe a fatia dourada e espalha ainda mais pelo ar aquele aroma irresistível... sabe onde? – bem no meio fio!

Sim, ele afiava a faca no cimento do meio feio da calçada! Que já estava até meio gasta com a atividade...

Bem, nem preciso concluir com os sentimentos de minha amiga. Só preciso advertir: cuidado, muito cuidado com comida de rua.

Assim como uma simples fatia de abacaxi pode estar sendo cortada com uma faca amolada no meio fio da rua – onde todos pisam, por ande passam ratos e baratas, onde a enxurrada da chuva ou a água de uso em bares e restaurantes passam, deixando detritos – a comida que você está comendo na rua pode ter... COLIFORMES FECAIS e outras porcarias.

Ou seja, você pode estar comendo COMIDA COM COCÔ!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S: A LIGAÇÃO DA EMPRESA


Hoje, 3 de fevereiro de 2011, o Diretor do SAC da Masterfoods ligou para mim.


Tivemos quase quarenta minutos de conversa e é quase impossível lembrar tudo o que falamos. Mas, os melhores momentos foram aqueles que já esperava:


1. expressou a preocupação da empresa de saber detalhes do ocorrido, como datas, números dos lotes infestados, validade, local de compra – dados que lhe foram passados, sem dúvida.


2. propôs-se a substituir o produto infestado por outro, o que foi prontamente recusado, como já afirmara aqui neste blog que eles fariam e que eu não aceitaria; porque é assim que as empresas agem: vão à casa do consumidor, substituem o produto contaminado e muitas têm ainda a cara de pau de oferecer algum brinde a mais, como forma de “deixar o consumidor satisfeito”, o que, para mim, é enganação, é apenas um “cala a boca” e tudo fica por isso mesmo. Deixei isso bem claro para o ilustre diretor do SAC, o que o deixou um tanto desconfortável. Disse-lhe mais: que poderia pensar em processar a empresa e tirar deles algum tipo de indenização, mas que não era esse o meu objetivo: não adiantaria nada ganhar 5 ou 10 ou 100 mil reais e continuar a comer comida com bicho;


3. argumentou que há pouquíssima s reclamações contra o produto e que a empresa está no mercado há quinze anos etc. Expliquei-lhe que, realmente, as pessoas não reclamam porque, primeiro, não têm a cultura da reclamação e, em segundo lugar, as larvas do arroz são exatamente iguais aos grãos do arroz, ou seja, são extremamente parecidas com o alimento que elas consomem e que só o olho esperto de meu filho foi capaz de identificar no meio do prato um pontinho preto e resolver isolá-lo, para termos o susto de lá encontrar o bicho no meio do arroz cozido. Então, estamos comendo bicho há muitos anos sem perceber, o que é um absurdo em se tratando de uma empresa tão tradicional como a que ele representa; e mais: que, em se tratando de alimentos, nossa tolerância devia ser zero; que não fora a primeira vez a encontrar bicho dentro do arroz deles e que só não reclamara antes porque pensara que fosse evento pontual, ou seja, que isso não voltaria a acontecer, mas isso se repetiu em lotes diferentes, comprados em locais diferentes;


4. explicou-me longamente o processo que o bicho, ou seja, as lagartas usam para infestar o arroz: sua perícia em perfurar as embalagens, seu ciclo de vida, sua reprodução etc e etc. Que é praticamente impossível impedir a proliferação dos bichos nos alimentos, porque uma embalagem mais resistente iria encarecer demais o produto etc. Retruquei que, primeiro, achava o bicho do arroz mais esperto que eles (o que o deixou bastante contrariado); que ele estava me dizendo que nos devíamos conformar em comer arroz com bicho, porque vivemos num país tropical e isso é inevitável (o que o deixou bastante incomodado); que, enfim, ele pensava que eu desconhecia tudo isso, ou seja, que eu, como consumidor, sou um ignorante em relação a pragas e à biologia (com o que ele, afinal, se desculpou, que não era bem assim). Enfim, mesmo que eu ache que suas intenções tenham sido as mehores possíveis e corretas quanto ao direito do consumidor, isso é exatamente o que toda empresa faz: tenta nos “enrolar”, com explicações técnicas, que ele estava repetindo, mais ou menos, a mesma expressão que eu ouvia na minha infância de que “bicho de goiaba goiaba é”, ou seja, que ele estava querendo passar a mensagem de que também “bicho de arroz arroz é”;


5. finalmente, prometeu o ilustre diretor do SAC da Masterfoods fazer uma inspeção rigorosa em seus processos e averiguar – de posse dos dados que lhe passei – o que está ocorrendo com o arroz e voltar a entrar em contato.


Bem, foi isso. Resumidamente.

Esperemos que a empresa – tomado esse susto – comece a respeitar melhor seus consumidores, que devem ficar atentos, porque deve haver muita gente que comeu e está comendo ARROZ UNCLE BEN’S parboilizado com bicho, sem saber. E isso não tem a menor graça, porque bicho de arroz é bicho de arroz, não é arroz.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O que você faria se encontrasse insetos ou cocô em sua comida?

Os alimentos industrializados podem estar contaminados com insetos e até mesmo coliformes fecais, ou seja, cocô. Por isso, fique atento e saiba como agir nesse caso.

Muitas pessoas acabam descobrindo insetos, larvas, pêlos e outras nojeiras dentro das embalagens de alimento. A nossa primeira providência é sempre ligar para o SAC para reclamar, certo?

Só que isso é errado. Quando você liga no SAC, a empresa arruma uma desculpa e diz que o lote teve problemas e que será retirado do mercado e blá, blá, blá... Ela pede para retirar em sua casa o produto com problema para fazer uma perícia. E você aceita, afinal quer contribuir para que o erro não aconteça mais. O que acontece depois disso? No máximo, a empresa enviará para sua casa, como brinde, produtos da marca durante alguns meses. Parando por aí. O caso é esquecido e fica tudo por isso mesmo.

Você achando que fez a coisa certa, fica satisfeito e cala a boca. Achando que eles vão tomar uma providência e isso nunca mais irá se repetir.

Mas isso não é o que acontece, pois, na maioria das vezes a empresa não toma providência nenhuma e segue enganando seus consumidores. E o pior, você que entregou o produto contaminado perdendo a prova mais importante, que fica de posse da empresa.

Ao agir assim, você, além de entregar a prova do crime para eles, evita que outros consumidores da marca sejam alertados sobre problema e os coitados acabam comendo cocô ou insetos na maior ignorância.

Por isso, caso isso aconteça com você, nunca entre em contato com o SAC da empresa. Pegue a prova do crime, o alimento contaminado, tire fotos, faça vídeos, tuite e publique na internet. Seja solidário com os outros consumidores e tenha uma atitude cidadã de alertar para que as outras pessoas não comam o alimento contaminado. E você pode ter certeza, não é só o seu pacote que está contaminado.

Não podemos ficar nas mãos da poderosa indústria de alimentos. Essas empresas só pensam nos lucros e não respeitam os consumidores. Se você encontrou algo na sua comida é porque a empresa não tem a mínima higiene em sua linha de produção e armazenamento. Alimento contaminado é problema sério. Pode até matar! Por isso, denuncie, bote a boca no trombone, não faça acordos, não aceite desculpas!

Se isso aconteceu com você, envie sua denúncia a este blog através dos comentários que publicaremos.

Na área de alimentos, TOLERÂNCIA ZERO!

O INÍCIO DE TUDO: O CASO DO ARROZ UNCLE BEN'S

Há muito tempo já que consumimos - eu e minha família - o arroz parboilizado marca UNCLE BENS em saquinhos.

Por ser prático. Por ser um arroz de bom sabor. Por ser um arroz de qualidade.

Um dia, no entanto, meu filho encontrou uma larva no arroz já cozido. Pensamos: acidente. E descartamos o lote. E voltamos a consumir o produto.

Mas, surpresa!

Algum tempo depois, deparamos com o mesmo problema, noutro lote, comprado noutro supermercado. E resolvemos averiguar os demais saquinhos do mesmo lote.

E encontramos... larvas vivas dentro de todos os saquinhos!

Esse é um caso emblemático, na nossa opinião: uma empresa de renome, que produz e comercializa um produto caro, top de linha, não pode cometer esse tipo de descuido.

E como há muitas reclamações contra a qualidade de alimentos produzidos e comercializados no Brasil, resolvemos criar este blog.

Ele se coloca como lugar onde se possa DENUNCIAR TODOS AQUELES QUE COMERCIALIZAM E DISTRIBUEM ALIMENTOS no Brasil sem condições de higiene.

Sem acordos, sem concessões...

Essa gente só vai entender que nós, consumidores, merecemos respeito, quando seus produtos tiverem queda de vendas; quando nosso grito for ouvido pelas autoridades e que reais providências comecem a ser tomadas para que não mais comamos LARVAS, SUJEIRAS, COCÔ!

Porque é isto o que há em muitas embalagens e em mutos alimentos que comemos por aí: COLIFORMES FECAIS, ou seja COCÔ!

TOLERÂNCIA ZERO com quem manipula alimentos.

Por isso, denuncie, bote a boca no trombone, não faça acordos, não aceite desculpas!


Isaias Edson Sidney

Cidadão e blogueiro

isasidney@uol.com.br

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S – A DENÚNCIA


Uncle Ben’s - Arroz – subgrupo parboilizado – classe longo fino – tipo 1

Produzido por:
AGROPARR ALIMENTOS LTDA
BR116 – km 350, Araçá Vencato
Sentinela do Sul – RS
CNPJ- 93.607.398/0001-00

Distribuído por:
MASTERFOODS BRASIL ALIMENTOS LTDA
Rodovia Presidente Dutra, km 175,4, Norte
Zona Rural, Guararema – SP
CNPJ – 29.737.368/0034-87

Ocorrência:

Larvas vivas dentro dos saquinhos
.

Data: 30.1.2011
Validade do produto: 26.8.2011
Código de barras: 7 – 8960229 0020449


Vejam a sequência de fotos:

Foto 1: Larvas vivas dentro da embalagem:





Foto 2: Larvas na porção do arroz já cozido:




Foto 3: Larvas na porção do arroz já cozido:



Foto 4: Larvas vivas dentro da embalagem (observe bem a parte iluminada da foto):



(Obs.: cliquem nas fotos, para aumentá-las).


É evidente que é muito difícil fotografar e filmar tal tipo de evento. Mesmo assim, conseguimos boas imagens, até filminhos, que podem ser vistos no Youtube, nestes endereços:


http://www.youtube.com/watch?v=WzNfYEBQMC8

http://www.youtube.com/watch?v=uhKVr_rh2_w

http://www.youtube.com/watch?v=Ed_vAeu78_w

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S: A RESPOSTA DA EMPRESA


A denúncia do ARROZ UNCLE BEN’S foi publicada, em nome da minha filha, Selene Gallucci Sidney, neste endereço:

http://www.reclameaqui.com.br/1023535/masterfoods-brasil-mars-brasil-alimentos/denuncia-arroz-uncle-bens-com-bicho/

E também a resposta da Empresa:

Resposta da Empresa

Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2011 - 14:26
Comunicado MARS


Caro(a) Selene Gallucci Sidney,


A Mars Brasil agradece o seu contato. A sua manifestação é muito importante para que possamos promover a melhoria contínua de nossos serviços com o intuito de oferecer produtos de alta qualidade e que satisfaçam, cada vez mais, as suas expectativas. _Informamos que tentamos contatá-lo(a) diretamente, porém sem sucesso. Gostaríamos de solicitar a gentileza de entrar em contato com o SAC Mars Brasil pelo telefone 0800 702 00 90, para que possamos oferecer os devidos esclarecimentos. Nosso horário de atendimento é de segunda à sexta-feira das 08h30 às 17h00.

Se possível, quando entrar em contato, mencione seu código de atendimento 38779106, o lote, e a validade do produto em questão para agilizar o processo.

Atenciosamente,


Serviço de Atendimento ao Consumidor - Mars Brasil

www.mars.com.br
0800 702 0090
sac.brasil@mars.com.br

Cabe, aqui: uma observação. O SAC da empresa não entrou em contato comigo, meu bina não registrou nenhuma chamada deles e não estivemos fora de casa mais do que uma hora, no período em que pretensamente ligaram para minha casa.

Então, a RESPOSTA minha/nossa/do blog :

Senhores:


Todas as empresas que recebem denúncias ou reclamações acerca de seus produtos ou serviços dizem exatamente isto: que a opinião do consumidor é importante para que possam melhorar seus produtos e serviçõs, a fim de satisfazer seus clientes.

Isso é conversa fiada de resposta padrão, que já não satisfaz mais a ninguém.

Não vou entrar em contato com os senhores, porque não me interessam desculpas desse tipo. Aliás, não me interessam mais quaisquer desculpas.

Vocês são uma empresa de alimentação. Não há desculpas para que encontremos sistematicamente objetos estranhos ou insetos em seus produtos. Não foi a primeira vez e há registros de outras reclamações nos órgãos de comunicação. Além disso, muitas pessoas não reclamam - ou por não se darem conta da gravidade do problema ou não terem como fazê-lo ou por comodismo mesmo.

Não quero que vão à minha casa retirar o produto com bicho - no caso, um lote de arroz Uncle Bens, parboilizado - porque ainda não sei bem o que vou fazer. Mas, uma coisa é certa: vou, sim, botar a boca no trombone. Vou denunciá-los em todos os órgãos possíveis. E não só aos senhores, mas também a todas as demais empresas de alimentação que descuidam de seus produtos. Há reclamações em abundância em todos os lugares.

Quero, sim, que as pessoas - todas as pessoas - possam, um dia, ter em sua mesa alimentos confiáveis. Então, inicio aqui uma campanha que irá, aos poucos, conscientizar os consumidores de que é preciso denunciar e, mais do que denunciar, parar de consumir produtos de empresas que descuidam de seus produtos - sejam quais forem os motivos, não importa: não pode haver deslizes na área de alimentação, isso é absolutamente inegociável.

Portanto, senhores, por favor: cuidem bem de seus produtos. Sejam responsáveis. Mas, dessa denúncia junto aos órgãos públicos, principalmente à mídia, os senhores não escaparão.

Repito: não quero absolutamente nada dos senhores. Nem desculpas, nem ressarcimento. Nem a reposição do alimento,cuja marca não quero mais consumir, não vou mais consumir.Só o compromisso de melhoria de qualidade e vigiância constante, para que isso não volte a acontecer. Porque não aceito quaisquer desculpas estatísticas para eventos similares na área de alimentação. Há que se ter tolerância zero com isso, quando se paga caro para se ter na mesa um produto que achamos confiável ou de qualidade e estarmos a comer larvas, insetos, sujeiras e cocô!

Atenciosamente.

Isaias Edson Sidney
cidadão e blogueiro