RESPEITO AO CONSUMIDOR!

Não queremos DESCULPAS!
Não aceitamos o SUBORNO de troca de mercadoria!
QUEREMOS RESPEITO, para não continuarmos a comer comida podre, com bichos, com cocô!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S: CASO RESOLVIDO?

NOSSA OPINIÃO



Na matéria do post anterior, afirma-se que o caso está resolvido, ou seja, a empresa nega culpa e joga o problema nas costas dos comerciantes. Que podem, até, ter algo a ver com a encrenca de encontramos larvas vivas dentro de sacos de arroz.

Mas, isso não resolve o problema.

E não acho que seja problema de armazenamento, como a Mars Brasil sugere. Larvas vivas dentro de um pacote de arroz pré-cozido que está dentro de outro pacote de plástico que parece bem resistente não me parece coisa de um superinseto a furar duas embalagens para botar seus ovos, sem deixar vestígios na própria embalagem.

O problema, possivelmente, esteja dentro da própria empresa, na linha de produção, em algum momento, até o empacotamento.

Isso, é claro, não tira totalmente a preocupação com o transporte e armazenamento, que também devem ter um controle rigoroso.

No entanto, o que eu contesto é: dizer que estão analisando, que estão verificando, que estão tentando buscar as causas do problema não é resolver o problema.

Onde estão as auditorias independentes, com acompanhamento da Vigilância Sanitária ou de órgãos de defesa do consumidor ou até de alguma entidade idônea, como a Ordem dos Advogados do Brasil?

Ou até mesmo, com acompanhamento da mídia?

Ou seja, auditorias internas, feitas por funcionários da própria empresa, por mais isentos ou dedicados ou honestos que sejam esses funcionários, eles rezam pela cartilha da empresa, cuja diretoria dá sempre a última palavra. E todos sabemos muito bem que, quando uma diretoria dá a última palavra num relatório autoincriminador, esse relatório ganha cores bastante esmaecidas. Só é publicado aquilo que interessa, da forma mais conveniente.

E tudo continua na mesma!

Então, repito: não está nada resolvido. Só podemos voltar a confiar nessa empresa e nas demais indústrias alimentícias quando o CONSUMIDOR fizer todas as denúncias de irregularidades encontradas, colocando-as na berlinda e sobe vigilância constante.

Não somos estúpidos em acreditar que acidentes nunca possam ocorrer, mas não é acidente a ocorrência constante de problemas alimentos industrializados no Brasil. O consumidor, sem a consciência de que está comendo comida com cocô, acaba deixando pra lá, não denunciando ou aceitando as desculpas dos SACs e dos funcionários bons de conversa dessas empresas.

Portanto, não aceite indenizações!

Não aceite desculpas!

Não aceite reposição do alimento estragado!

Denuncie!

Denunciar não é denegrir.

É um direito do cidadão.

Porque só com denúncia é que deixaremos de comer comida sem cocô, neste País!

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S: REPERCUSSÃO NA IMPRENSA


JORNAL “AGORA SÃO PAULO” PUBLICA MATÉRIA SOBRE LARVAS NO ARROZ


(Foto do blog)

A intenção não é denegrir, mas denunciar e obrigar as indústrias alimentícias a terem mais respeito pelo consumidor.


O que, geralmente, acontece é o seguinte: as pessoas encontram “coisas estranhas” (desde palha até baratas) em embalagens de alimentos e ligam para a empresa que, em seguida, manda alguém à casa do consumidor, recolhe a amostra e repõe o produto. Às vezes, premia o consumidor com brindes e desculpas.

Isso não resolve. Isso é empulhação. É uma forma de enganar o consumidor.

Defendemos que as pessoas parem com esse comportamento que só é conveniente às indústrias de alimentos. Que não buscam as causas reais da falta de higiene de seus produtos e continuam com os mesmos processos industriais.

Defendemos que as pessoas passem a denunciar essas empresas nos jornais, nas rádios, nas televisões, nas revistas e na internet. Só assim poderemos obrigá-las a melhorar seus processos e a prestar mais atenção ao consumidor.

É claro que a encrenca com alimentos não se restringe às indústrias de alimentação: há muitos outros pontos de comercialização alimentícia que precisa da atenção do consumidor, para não comer cocô todos os dias. Basta seguir, aqui mesmo, neste blog, as denúncias e alertas que estaremos emitindo.

Mas, vamos ao UNCLE BEN’S e a reportagem do jornal AGORA SÃO PAULO, que pode ser encontrada no seguinte endereço:


http://www.agora.uol.com.br/defesadocidadao/


DOIS PACOTES TINHAM BICHOS


Cliente acha larva em saco de arroz


O escritor Isaias Edson Sidney, 66 anos, do Jabaquara, afirma que encontrou larvas de insetos em vários pacotes do arroz parbolizado tipo 1 da marca Uncle Ben's no fim do mês passado.

(Foto do jornal)

Joyce Carla, do Agora

O escritor Isaias Edson Sidney, 66 anos, do Jabaquara (zona sul), afirma que, há muito tempo, consome o arroz parbolizado tipo 1 da marca Uncle Ben's e que, no fim do mês passado, encontrou larvas de insetos em vários pacotes do produto. "A validade do produto vai até 26 de agosto deste ano."

De acordo com o leitor, na primeira vez em que ele percebeu o problema, o arroz já estava cozido.
"Meu filho que notou um ponto preto estranho no meio do arroz e constatamos que era mesmo uma larva. Jogamos fora todo aquele lote. Porém, voltamos a consumi-lo, por ser um arroz de qualidade, prático e saboroso."

Sidney afirma que comprou outros pacotes do arroz em um supermercado diferente e encontrou larvas vivas.

"Imaginei que aquele tivesse sido um problema pontual, que não iria se repetir. No entanto, os dois quilos que comprei da última vez também tinham bichos. Encontrei as larvas dentro de todos os saquinhos. Um absurdo."

Para o leitor, esse tipo de problema é inaceitável. "Uma empresa de renome como a Uncle Ben's, que produz e vende um produto caro, não pode cometer esse tipo de descuido", afirma Sidney.
"Os consumidores precisam denunciar esse tipo de situação. Só assim as indústrias terão mais controle das pragas nos alimentos que vendem."

O leitor diz que não irá mais consumir o arroz Uncle Ben's. "Não quero desculpas, ressarcimento ou reposição do alimento. Gostaria apenas do compromisso de melhoria de qualidade e de vigilância constante para que isso não volte a acontecer."


CASO RESOLVIDO

Empresa realiza análise

A Mars Brasil, responsável pela marca Uncle Ben's, informa que realiza regularmente inspeções sanitárias em suas instalações.

A empresa afirma que está analisando com seus distribuidores e varejistas o que aconteceu com o produto reclamado.

De acordo com a Mars Brasil, a infestação ocorreu fora das instalações, após o produto ser fabricado e embalado.

Ao Agora o leitor disse que não aceitou a proposta de substituição do arroz.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

HISTORINHAS EXEMPLARES – 2: PIPOCA DE RUA

O PIPOQUEIRO DO CINEMA BELAS ARTES




O cinema Belas Artes era considerado símbolo do cinema de arte em São Paulo, um cinema de rua, entre duas movimentadas avenidas a Paulista e a Consolação.

Fundado em 1943, se transformou em reduto do cinema de arte no final da década de 1960 e manteve esse espírito ao longo dos anos, inclusive quando foi reaberto em 1983, com seis salas – era o primeiro multiplex brasileiro. Infelizmente depois de 68 anos de existência o cinema foi fechado devido a uma crise financeira e falta de patrocinadores. Hoje aguarda um possível tombamento do seu prédio que foi símbolo do cinema alternativo da cidade.

Muitas vezes fui ao Belas Artes e sempre estava lá o pipoqueiro, o perfume da pipoca era quase irresistível e muitos caíam de boca na pipoca doce ou salgada oferecida por ele.

Afinal, cinema e pipoca é a tradição.

Sempre olhei com desconfiança para esse pipoqueiro que,com seu carrinho na rua, fazia a alegria dos cinéfilos.

A condição de higiene sempre deixava a desejar, era um ambulante que trabalha com alimentos, sem água corrente, quer dizer, é impossível para ele lavar as mãos e utensílios utilizados, fora a frenética troca de bactérias entre as notas de dinheiro e os saquinhos de pipoca.

Mas o pior ainda estava por vir: era verão e fazia muito calor. De repente começou a chover, chuva passageira, mas muito forte.

As pessoas procuraram abrigo e o pipoqueiro com seu carrinho continuou na calçada, no meio da chuva, aguardando seus clientes.

Passada a tempestade o pipoqueiro, foi secar seu carrinho: sacou um pano imundo, passou na parte de cima, laterais e rodas, e logo em seguida na panela de pipoca!

Já com a panela seca, começou a fazer mais pipocas.

Pipoqueiro de rua, nem pensar!

Selene Gallucci Sidney

domingo, 6 de fevereiro de 2011

HISTORINHAS EXEMPLARES - 1: COMIDA DE RUA

O CASO DAS FATIAS DE ABACAXI, CHEIROSAS E...





Trabalhava no cento de São Paulo. Uma colega descia num ponto de ônibus próximo às ruas de comércio popular, atulhadas de camelôs. Um dia, no trajeto entre o ponto e o trabalho, surgiu uma barraca de vendedor de abacaxi.

Sabe aqueles abacaxis enormes, amarelos, cheirosos? Ele, o ambulante, vendia fatias bem fornidas da fruta. Uma tentação. E minha amiga adorava abacaxi. Sempre pensou em parar e comprar uma fatia, a boca salivando, sempre. Mas resistia: era um pouco cismada com comida de rua.

E todos os dias, o tormento: passar por aquela banca e sentir o cheiro daqueles abacaxis, contemplar as fatias dispostas em pratos, para atrair a freguesia, que parecia grande. Muita gente a saborear aquela iguaria perfumada, no meio da fumaça dos carros, dos ônibus, da poeira da rua e, principalmente, um oásis no meio do cheiro de frituras de outras barracas mais ou menos próximas.

Minha amiga resistia. Resistiu por um bom tempo.

Um dia, ainda no ônibus, pensou: afinal, o que pode haver de sujeira numa fatia de abacaxi? Principalmente se a fruta for descascada e fatiada na hora, ali, na frente do freguês? Poluição e poeira, a gente respira e engole todo dia, afinal...

E resolveu: hoje não passa – vou comprar uma fatia daquele abacaxi!

Resolução tomada, desceu do ônibus como sempre e como sempre seus passos a conduziram pelo caminho de sempre, onde sempre se via a barraca do vendedor de abacaxi. Sua boca salivava de vontade, antecipando o cheiro, o gosto, a doçura da fruta.

Mas... o azar, o destino, sei lá o quê, mudaram uma resolução tanto tempo acalentada.

Ao aproximar-se da banca do vendedor de abacaxi, eis que minha amiga surpreende o camelô afiando a grande faca, a faca com descasca habilmente o rebelde abacaxi, a faca com que corta num só golpe a fatia dourada e espalha ainda mais pelo ar aquele aroma irresistível... sabe onde? – bem no meio fio!

Sim, ele afiava a faca no cimento do meio feio da calçada! Que já estava até meio gasta com a atividade...

Bem, nem preciso concluir com os sentimentos de minha amiga. Só preciso advertir: cuidado, muito cuidado com comida de rua.

Assim como uma simples fatia de abacaxi pode estar sendo cortada com uma faca amolada no meio fio da rua – onde todos pisam, por ande passam ratos e baratas, onde a enxurrada da chuva ou a água de uso em bares e restaurantes passam, deixando detritos – a comida que você está comendo na rua pode ter... COLIFORMES FECAIS e outras porcarias.

Ou seja, você pode estar comendo COMIDA COM COCÔ!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S: A LIGAÇÃO DA EMPRESA


Hoje, 3 de fevereiro de 2011, o Diretor do SAC da Masterfoods ligou para mim.


Tivemos quase quarenta minutos de conversa e é quase impossível lembrar tudo o que falamos. Mas, os melhores momentos foram aqueles que já esperava:


1. expressou a preocupação da empresa de saber detalhes do ocorrido, como datas, números dos lotes infestados, validade, local de compra – dados que lhe foram passados, sem dúvida.


2. propôs-se a substituir o produto infestado por outro, o que foi prontamente recusado, como já afirmara aqui neste blog que eles fariam e que eu não aceitaria; porque é assim que as empresas agem: vão à casa do consumidor, substituem o produto contaminado e muitas têm ainda a cara de pau de oferecer algum brinde a mais, como forma de “deixar o consumidor satisfeito”, o que, para mim, é enganação, é apenas um “cala a boca” e tudo fica por isso mesmo. Deixei isso bem claro para o ilustre diretor do SAC, o que o deixou um tanto desconfortável. Disse-lhe mais: que poderia pensar em processar a empresa e tirar deles algum tipo de indenização, mas que não era esse o meu objetivo: não adiantaria nada ganhar 5 ou 10 ou 100 mil reais e continuar a comer comida com bicho;


3. argumentou que há pouquíssima s reclamações contra o produto e que a empresa está no mercado há quinze anos etc. Expliquei-lhe que, realmente, as pessoas não reclamam porque, primeiro, não têm a cultura da reclamação e, em segundo lugar, as larvas do arroz são exatamente iguais aos grãos do arroz, ou seja, são extremamente parecidas com o alimento que elas consomem e que só o olho esperto de meu filho foi capaz de identificar no meio do prato um pontinho preto e resolver isolá-lo, para termos o susto de lá encontrar o bicho no meio do arroz cozido. Então, estamos comendo bicho há muitos anos sem perceber, o que é um absurdo em se tratando de uma empresa tão tradicional como a que ele representa; e mais: que, em se tratando de alimentos, nossa tolerância devia ser zero; que não fora a primeira vez a encontrar bicho dentro do arroz deles e que só não reclamara antes porque pensara que fosse evento pontual, ou seja, que isso não voltaria a acontecer, mas isso se repetiu em lotes diferentes, comprados em locais diferentes;


4. explicou-me longamente o processo que o bicho, ou seja, as lagartas usam para infestar o arroz: sua perícia em perfurar as embalagens, seu ciclo de vida, sua reprodução etc e etc. Que é praticamente impossível impedir a proliferação dos bichos nos alimentos, porque uma embalagem mais resistente iria encarecer demais o produto etc. Retruquei que, primeiro, achava o bicho do arroz mais esperto que eles (o que o deixou bastante contrariado); que ele estava me dizendo que nos devíamos conformar em comer arroz com bicho, porque vivemos num país tropical e isso é inevitável (o que o deixou bastante incomodado); que, enfim, ele pensava que eu desconhecia tudo isso, ou seja, que eu, como consumidor, sou um ignorante em relação a pragas e à biologia (com o que ele, afinal, se desculpou, que não era bem assim). Enfim, mesmo que eu ache que suas intenções tenham sido as mehores possíveis e corretas quanto ao direito do consumidor, isso é exatamente o que toda empresa faz: tenta nos “enrolar”, com explicações técnicas, que ele estava repetindo, mais ou menos, a mesma expressão que eu ouvia na minha infância de que “bicho de goiaba goiaba é”, ou seja, que ele estava querendo passar a mensagem de que também “bicho de arroz arroz é”;


5. finalmente, prometeu o ilustre diretor do SAC da Masterfoods fazer uma inspeção rigorosa em seus processos e averiguar – de posse dos dados que lhe passei – o que está ocorrendo com o arroz e voltar a entrar em contato.


Bem, foi isso. Resumidamente.

Esperemos que a empresa – tomado esse susto – comece a respeitar melhor seus consumidores, que devem ficar atentos, porque deve haver muita gente que comeu e está comendo ARROZ UNCLE BEN’S parboilizado com bicho, sem saber. E isso não tem a menor graça, porque bicho de arroz é bicho de arroz, não é arroz.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O que você faria se encontrasse insetos ou cocô em sua comida?

Os alimentos industrializados podem estar contaminados com insetos e até mesmo coliformes fecais, ou seja, cocô. Por isso, fique atento e saiba como agir nesse caso.

Muitas pessoas acabam descobrindo insetos, larvas, pêlos e outras nojeiras dentro das embalagens de alimento. A nossa primeira providência é sempre ligar para o SAC para reclamar, certo?

Só que isso é errado. Quando você liga no SAC, a empresa arruma uma desculpa e diz que o lote teve problemas e que será retirado do mercado e blá, blá, blá... Ela pede para retirar em sua casa o produto com problema para fazer uma perícia. E você aceita, afinal quer contribuir para que o erro não aconteça mais. O que acontece depois disso? No máximo, a empresa enviará para sua casa, como brinde, produtos da marca durante alguns meses. Parando por aí. O caso é esquecido e fica tudo por isso mesmo.

Você achando que fez a coisa certa, fica satisfeito e cala a boca. Achando que eles vão tomar uma providência e isso nunca mais irá se repetir.

Mas isso não é o que acontece, pois, na maioria das vezes a empresa não toma providência nenhuma e segue enganando seus consumidores. E o pior, você que entregou o produto contaminado perdendo a prova mais importante, que fica de posse da empresa.

Ao agir assim, você, além de entregar a prova do crime para eles, evita que outros consumidores da marca sejam alertados sobre problema e os coitados acabam comendo cocô ou insetos na maior ignorância.

Por isso, caso isso aconteça com você, nunca entre em contato com o SAC da empresa. Pegue a prova do crime, o alimento contaminado, tire fotos, faça vídeos, tuite e publique na internet. Seja solidário com os outros consumidores e tenha uma atitude cidadã de alertar para que as outras pessoas não comam o alimento contaminado. E você pode ter certeza, não é só o seu pacote que está contaminado.

Não podemos ficar nas mãos da poderosa indústria de alimentos. Essas empresas só pensam nos lucros e não respeitam os consumidores. Se você encontrou algo na sua comida é porque a empresa não tem a mínima higiene em sua linha de produção e armazenamento. Alimento contaminado é problema sério. Pode até matar! Por isso, denuncie, bote a boca no trombone, não faça acordos, não aceite desculpas!

Se isso aconteceu com você, envie sua denúncia a este blog através dos comentários que publicaremos.

Na área de alimentos, TOLERÂNCIA ZERO!

O INÍCIO DE TUDO: O CASO DO ARROZ UNCLE BEN'S

Há muito tempo já que consumimos - eu e minha família - o arroz parboilizado marca UNCLE BENS em saquinhos.

Por ser prático. Por ser um arroz de bom sabor. Por ser um arroz de qualidade.

Um dia, no entanto, meu filho encontrou uma larva no arroz já cozido. Pensamos: acidente. E descartamos o lote. E voltamos a consumir o produto.

Mas, surpresa!

Algum tempo depois, deparamos com o mesmo problema, noutro lote, comprado noutro supermercado. E resolvemos averiguar os demais saquinhos do mesmo lote.

E encontramos... larvas vivas dentro de todos os saquinhos!

Esse é um caso emblemático, na nossa opinião: uma empresa de renome, que produz e comercializa um produto caro, top de linha, não pode cometer esse tipo de descuido.

E como há muitas reclamações contra a qualidade de alimentos produzidos e comercializados no Brasil, resolvemos criar este blog.

Ele se coloca como lugar onde se possa DENUNCIAR TODOS AQUELES QUE COMERCIALIZAM E DISTRIBUEM ALIMENTOS no Brasil sem condições de higiene.

Sem acordos, sem concessões...

Essa gente só vai entender que nós, consumidores, merecemos respeito, quando seus produtos tiverem queda de vendas; quando nosso grito for ouvido pelas autoridades e que reais providências comecem a ser tomadas para que não mais comamos LARVAS, SUJEIRAS, COCÔ!

Porque é isto o que há em muitas embalagens e em mutos alimentos que comemos por aí: COLIFORMES FECAIS, ou seja COCÔ!

TOLERÂNCIA ZERO com quem manipula alimentos.

Por isso, denuncie, bote a boca no trombone, não faça acordos, não aceite desculpas!


Isaias Edson Sidney

Cidadão e blogueiro

isasidney@uol.com.br

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S – A DENÚNCIA


Uncle Ben’s - Arroz – subgrupo parboilizado – classe longo fino – tipo 1

Produzido por:
AGROPARR ALIMENTOS LTDA
BR116 – km 350, Araçá Vencato
Sentinela do Sul – RS
CNPJ- 93.607.398/0001-00

Distribuído por:
MASTERFOODS BRASIL ALIMENTOS LTDA
Rodovia Presidente Dutra, km 175,4, Norte
Zona Rural, Guararema – SP
CNPJ – 29.737.368/0034-87

Ocorrência:

Larvas vivas dentro dos saquinhos
.

Data: 30.1.2011
Validade do produto: 26.8.2011
Código de barras: 7 – 8960229 0020449


Vejam a sequência de fotos:

Foto 1: Larvas vivas dentro da embalagem:





Foto 2: Larvas na porção do arroz já cozido:




Foto 3: Larvas na porção do arroz já cozido:



Foto 4: Larvas vivas dentro da embalagem (observe bem a parte iluminada da foto):



(Obs.: cliquem nas fotos, para aumentá-las).


É evidente que é muito difícil fotografar e filmar tal tipo de evento. Mesmo assim, conseguimos boas imagens, até filminhos, que podem ser vistos no Youtube, nestes endereços:


http://www.youtube.com/watch?v=WzNfYEBQMC8

http://www.youtube.com/watch?v=uhKVr_rh2_w

http://www.youtube.com/watch?v=Ed_vAeu78_w

O CASO DO ARROZ UNCLE BEN’S: A RESPOSTA DA EMPRESA


A denúncia do ARROZ UNCLE BEN’S foi publicada, em nome da minha filha, Selene Gallucci Sidney, neste endereço:

http://www.reclameaqui.com.br/1023535/masterfoods-brasil-mars-brasil-alimentos/denuncia-arroz-uncle-bens-com-bicho/

E também a resposta da Empresa:

Resposta da Empresa

Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2011 - 14:26
Comunicado MARS


Caro(a) Selene Gallucci Sidney,


A Mars Brasil agradece o seu contato. A sua manifestação é muito importante para que possamos promover a melhoria contínua de nossos serviços com o intuito de oferecer produtos de alta qualidade e que satisfaçam, cada vez mais, as suas expectativas. _Informamos que tentamos contatá-lo(a) diretamente, porém sem sucesso. Gostaríamos de solicitar a gentileza de entrar em contato com o SAC Mars Brasil pelo telefone 0800 702 00 90, para que possamos oferecer os devidos esclarecimentos. Nosso horário de atendimento é de segunda à sexta-feira das 08h30 às 17h00.

Se possível, quando entrar em contato, mencione seu código de atendimento 38779106, o lote, e a validade do produto em questão para agilizar o processo.

Atenciosamente,


Serviço de Atendimento ao Consumidor - Mars Brasil

www.mars.com.br
0800 702 0090
sac.brasil@mars.com.br

Cabe, aqui: uma observação. O SAC da empresa não entrou em contato comigo, meu bina não registrou nenhuma chamada deles e não estivemos fora de casa mais do que uma hora, no período em que pretensamente ligaram para minha casa.

Então, a RESPOSTA minha/nossa/do blog :

Senhores:


Todas as empresas que recebem denúncias ou reclamações acerca de seus produtos ou serviços dizem exatamente isto: que a opinião do consumidor é importante para que possam melhorar seus produtos e serviçõs, a fim de satisfazer seus clientes.

Isso é conversa fiada de resposta padrão, que já não satisfaz mais a ninguém.

Não vou entrar em contato com os senhores, porque não me interessam desculpas desse tipo. Aliás, não me interessam mais quaisquer desculpas.

Vocês são uma empresa de alimentação. Não há desculpas para que encontremos sistematicamente objetos estranhos ou insetos em seus produtos. Não foi a primeira vez e há registros de outras reclamações nos órgãos de comunicação. Além disso, muitas pessoas não reclamam - ou por não se darem conta da gravidade do problema ou não terem como fazê-lo ou por comodismo mesmo.

Não quero que vão à minha casa retirar o produto com bicho - no caso, um lote de arroz Uncle Bens, parboilizado - porque ainda não sei bem o que vou fazer. Mas, uma coisa é certa: vou, sim, botar a boca no trombone. Vou denunciá-los em todos os órgãos possíveis. E não só aos senhores, mas também a todas as demais empresas de alimentação que descuidam de seus produtos. Há reclamações em abundância em todos os lugares.

Quero, sim, que as pessoas - todas as pessoas - possam, um dia, ter em sua mesa alimentos confiáveis. Então, inicio aqui uma campanha que irá, aos poucos, conscientizar os consumidores de que é preciso denunciar e, mais do que denunciar, parar de consumir produtos de empresas que descuidam de seus produtos - sejam quais forem os motivos, não importa: não pode haver deslizes na área de alimentação, isso é absolutamente inegociável.

Portanto, senhores, por favor: cuidem bem de seus produtos. Sejam responsáveis. Mas, dessa denúncia junto aos órgãos públicos, principalmente à mídia, os senhores não escaparão.

Repito: não quero absolutamente nada dos senhores. Nem desculpas, nem ressarcimento. Nem a reposição do alimento,cuja marca não quero mais consumir, não vou mais consumir.Só o compromisso de melhoria de qualidade e vigiância constante, para que isso não volte a acontecer. Porque não aceito quaisquer desculpas estatísticas para eventos similares na área de alimentação. Há que se ter tolerância zero com isso, quando se paga caro para se ter na mesa um produto que achamos confiável ou de qualidade e estarmos a comer larvas, insetos, sujeiras e cocô!

Atenciosamente.

Isaias Edson Sidney
cidadão e blogueiro