RESPEITO AO CONSUMIDOR!

Não queremos DESCULPAS!
Não aceitamos o SUBORNO de troca de mercadoria!
QUEREMOS RESPEITO, para não continuarmos a comer comida podre, com bichos, com cocô!

terça-feira, 30 de abril de 2013

BOCA A BOCA NEGATIVO TAMBÉM DÓI NO BOLSO







POR QUE INSISTIMOS NA DENÚNCIA, EM CASO DE ALIMENTOS "COM COCÔ"?

PORQUE A INTENÇÃO É DESPERTAR A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA.
É FAZER COM QUE AS EMPRESAS DE ALIMENTO TENHAM RESPEITO PELO CONSUMIDOR.

UM PROCESSO PODE TRAZER SATISFAÇÃO A QUEM GANHA ALGUNS REAIS, MAS É UM NADA NA CONTABILIDADE DA EMPRESA.

JÁ UMA DENÚNCIA PÚBLICA COLOCA EM XEQUE A CREDIBILIDADE DA EMPRESA E PODE PROVOCAR MAIS ESTRAGOS DO QUE IMAGINAMOS.

POR ISSO, RECOMENDO A LEITURA DA REPORTAGEM ABAIXO, PARA ENTENDER COMO ISSO FUNCIONA;




Reclamação de clientes pode afetar não só a imagem, mas o valor das empresas





OESP/29 de abril de 2013
MARINA GAZZONI - O Estado de S.Paulo







A reclamação de clientes pode afetar não só a imagem, mas o desempenho financeiro e o valor de mercado das empresas, conclui uma pesquisa do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper).

Para estudar o fenômeno, a pesquisa do Insper avaliou a relação entre o volume de queixas contra as operadoras de telefonia na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e seus dados financeiros entre o período de 2005 e 2010.

O problema começa a pesar no bolso das empresas quando as reclamações podem abalar sua capacidade de conseguir receitas futuras, concluem os pesquisadores do Insper Danny Claro e Fabio Fragoso.

"Os consumidores insatisfeitos podem deixar de comprar produtos de uma empresa. E, com a marca danificada, ela terá mais dificuldade de conquistar novos clientes", afirma Claro.

"Existe um nível de insatisfação de clientes com o qual a empresa pode conviver. Acima disso, as reclamações podem afetar o valor da companhia", completa Fragoso.

No caso específico das empresas de telefonia móvel, a pesquisa do Insper aponta que, quando as reclamações na Anatel superam o índice de 0,4 queixas por mil linhas ativas, o resultado de uma operadora poderá ser comprometido.

Na maioria dos outros setores, não é possível se chegar a uma métrica tão clara para avaliar quantas reclamações as empresas podem suportar antes de ter seu valor de mercado prejudicado. Mas não faltam casos em que crises de imagem se refletem nas ações da companhia na bolsa de valores.

Um dos casos mais famosos é o de um cantor que colocou um vídeo no site YouTube para protestar contra a quebra do seu violão ocorrida em um voo da companhia americana United Airlines, em 2009.

Em quatro dias, o vídeo teve 4 milhões de acessos e sua repercussão foi apontada na época como motivo para a queda de cerca de 10% na cotação das ações da empresa.
Redes sociais. A insatisfação dos clientes se tornou uma dor de cabeça maior para empresas de todos os setores com a popularização de redes sociais em todo o mundo.
O ato de reclamar de um serviço ou produto ruim para um amigo pode agora alcançar centenas de pessoas com um único comentário no Facebook, por exemplo.

"Tudo o que uma empresa gastou em marketing para construir uma marca pode ser arranhado por um único consumidor insatisfeito", diz a consultora e professora de marketing digital da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Sandra Turchi.
De acordo com Sandra, a solução é tentar prevenir que uma enxurrada de críticas ou uma única reclamação contra determinada empresa ganhe força na internet.

"As empresas investem muito em campanhas para atrair novos clientes. Mas, às vezes, perdem um novo consumidor porque deixaram uma queixa no 'Reclame Aqui' sem resposta na primeira página do resultado da busca pela marca no Google", explica Sandra.





Prevenção. Para evitar que o dano à imagem chegue ao caixa da empresa, muitas companhias passaram a direcionar parte de seu orçamento de marketing para monitorar sua imagem em redes sociais.

O atendimento, em geral, é feito por agências especializadas em mídias digitais, munidas de equipe e softwares focados em identificar e responder qualquer comentário feito por um internauta sobre uma marca nas redes sociais.

O publicitário Gabriel Borges, presidente da agência Ampfy, afirma que muitos de seus clientes só começaram a pensar em uma estratégia de comunicação para redes sociais depois que viram um volume crescente de reclamações contra a empresa na internet.

"O problema força a empresa a olhar para a rede social. Depois, muitas percebem que há uma oportunidade enorme de trabalhar sua marca neste canal", afirma Borges.

Só na Ampfy há quatro softwares diferentes vasculhando a web para encontrar qualquer comentário sobre as marcas nas redes sociais.

A empresa também tem um sistema que identifica até 30 padrões de frustração do cliente para criar uma resposta adequada para cada problema.

Quem reclama de um produto com defeito, por exemplo, recebe um atendimento diferente em relação ao consumidor que fala mal do atendimento que recebeu em uma loja.

Toda essa estrutura, obviamente, é uma despesa a mais para o orçamento das empresas. Vale a pena? Depende de quanto custa perder um novo ou velho cliente, afirmam analistas. 



sábado, 27 de abril de 2013

FERRERO ROCHER COM MOFO





Este blog recebeu a seguinte denúncia:


Boa tarde, Isaias.

Como vai? Hoje conheci seu blog "Comida sem cocô" e gostei muito das suas matérias, informando ao consumidor os enormes perigos que temos com os fabricantes de alimentos.

Ontem à noite, abri uma caixa de Ferrero Rocher Collection que ganhei do meu namorado. Infelizmente, me deparei com muitos bombons mofados. No início, fiquei na dúvida se realmente era mofo, pois o bombom muitas vezes vem com uma aparência meio acinzentada, mas percebi que não se tratava disso.



Estou lhe enviando a foto que tirei dos bombons e também uma foto do ferrerro rocher, como ele deveria ser (e quase nunca é... uma grande propaganda enganosa).
Estou em dúvidas sobre o que fazer. Pensei em entrar com um processo de danos morais, pois se eu ou alguém da minha família não percebe e come o chocolate, essa hora estaria num hospital com infecção intestinal. Mas também pensei em simplesmente realizar a troca e não ter mais dores de cabeça... Bom, estou em dúvida em relação a isso, já que meu namorado também não guardou a NF, mas eu sei onde ele realizou a compra.




Você conhece alguém que já abriu um processo como esse e ganhou a indenização?
Há alguns minutos, eu liguei no SAC da Ferrero, onde a atendente informou que efetuaria a troca do produto em alguns dias, para realizar uma análise.
Bom, peço que você me direcione, se possível. E pode colocar essa matéria no seu blog, se quiser.



Muito obrigada.


Atenciosamente,

Natália Alves.


NOSSA POSIÇÃO:

ESTE BLOG NÃO ENDOSSA QUALQUER PROCESSO JUDICIAL CONTRA EMPRESAS, DEIXANDO BEM CLARO QUE ISSO É DE RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DE QUEM SE SENTIR PREJUDICADO, NO CASO DE ENCONTRAR ALIMENTOS "COM COCÔ", ISTO É, SEM CONDIÇÕES DE CONSUMO.

O QUE O BLOG TEM DEFENDIDO E CONTINUARÁ A DEFENDER SEMPRE:

- QUANDO ENCONTRAR ALIMENTOS SEM CONDIÇÃO DE CONSUMO, DENUNCIE: PUBLIQUE NAS REDES SOCIAIS, PROCURE A IMPRENSA, SE FOR POSSÍVEL , MAS SEMPRE PONHA A BOCA NO TROMBONE;

- NÃO ACEITE SUBORNO, ISTO É, TROCA OU PROMESSA DE TROCA DA MERCADORIA "COM COCÔ" POR OUTRA OU OUTRAS: ESSA É A PRÁTICA MAIS COMUM, PARA CALAR O CONSUMIDOR, OU SEJA, PEDEM DESCULPAS E TUDO CONTINUA NA MESMA;

- SE ENTRAR EM CONTATO COM O SAC DA EMPRESA, PROCURE REGISTRAR COM VEEMÊNCIA SEU PROTESTO. E QUE VAI DENUNCIAR O FATO, INDEPENDENTE DE QUAISQUER DESCULPAS OU EXPLICAÇÕES. E MAIS: QUE ESTÁ TOMANDO ESSA DECISÃO PARA QUE A EMPRESA TENHA MAIS RESPEITO PARA COM O CONSUMIDOR;

- A DENÚNCIA TEM POR OBJETIVO CHAMAR A ATENÇÃO DAS EMPRESAS PARA DEIXAREM DE TRATAR O CONSUMIDOR COMO IDIOTA E ADOTAREM MEDIDAS MAIS RÍGIDAS DE CONTROLE;

- A DENÚNCIA TAMBÉM TEM POR OBJETIVO CHAMAR A ATENÇÃO DA FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA, PARA QUE OS ÓRGÃOS DE CONTROLE E DE DEFESA DO CONSUMIDOR FIQUEM ATENTOS E CUMPRAM SEU DEVER DE VERIFICAR A DENÚNCIA E ESTABELECER MEDIDAS DE PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR;

- ENFIM, É ISTO: DENUNCIAR SEMPRE, PARA QUE O CONSUMIDOR PASSE A SER RESPEITADO!!!


sexta-feira, 12 de abril de 2013

REGRAS PARA A INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA





Se "eles" - os poderosos da indústria alimentícia - tivessem um pouco mais de ÉTICA e de RESPEITO ao consumidor, não seria preciso criar REGRAS DE RECALL!

Bastava terem TRANSPARÊNCIA, para comunicar com HONESTIDADE problemas que ocorrem.

Bastava terem RESPEITO AO CONSUMIDOR: ao detectar problemas na produção (sejam quais forem), não ficarem dando DESCULPAS, mas tomarem medidas simples e HONESTAS, como:

- suspender a linha de produção imediatamente;

- comunicar ao público o que está realmente acontecendo, sem medo de meias palavras (o consumidor não é burro, compreende quando há clareza e honestidade);

- retirar dos pontos de venda todo o lote com problema, imediatamente;

- avisar imediatamente as autoridades competentes;

- solicitar fiscalização oficial ou auditoria independente (ou ambas, conforme o caso) para avaliar o problema, propor medidas e acompanhar a solução do problema, de forma transparente para o público.


SE ISSO OCORRESSE, NÃO PRECISARIAM DE MEDIDAS EXTREMAS DE CONTROLE - QUE SÃO BEM VINDAS E DEVEM SER O MAIS RÍGIDAS POSSÍVEL!


Acompanhem a reportagem abaixo:




ANVISA VAI CRIAR REGRAS PARA RECALL DE ALIMENTOS


Agência estabelecerá prazos para retirada de produto do mercado e comunicação ao público


12 de abril de 2013 | 2h 04
LÍGIA FORMENTI - O Estado de S.Paulo





BRASÍLIA - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai regulamentar o recall de produtos alimentícios no País. O texto que servirá de base para a resolução obriga as empresas a comunicarem ao órgão problemas constatados em seus produtos e dá poderes para que a agência aponte prazos para o recolhimento de alimentos e a forma como a companhia deverá informar problemas para os consumidores.




"A Anvisa não dispõe no momento de instrumentos necessários para garantir que a empresa comunique a população sobre eventuais problemas com alimentos", afirma o diretor da agência, José Agenor Álvares.

No caso da recente contaminação do suco Ades, a Unilever não era obrigada a informar a agência sobre o desvio de produção. "Não fomos comunicados. A informação foi dada num primeiro momento para o Departamento de Proteção de Defesa do Consumidor", contou Álvares.

No fim de fevereiro, uma falha em uma das 11 linhas da fábrica de Pouso Alegre da Unilever fez com que 96 embalagens de 1,5 litro do suco de maçã Ades fossem envasadas com soda cáustica e água. Quando ingerido, o líquido provoca queimaduras.





A agência ficou sabendo do problema por meio da imprensa. "O episódio reforçou a necessidade de regras claras para os casos de desvios de produção", disse Álvares, que estuda estender a iniciativa a outros produtos regulados pela agência.

Pelo menos 14 pessoas entraram em contato com a fabricante relatando problemas provocados pelo consumo do produto. Para Álvares, a forma como a população foi informada sobre a contaminação também deixou a desejar. "Daí a importância de a Anvisa verificar também a forma como as informações são prestadas à comunidade."

Cronograma. A minuta da proposta será apresentada na próxima reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa, programada para terça. O texto, depois de aprovado pela diretoria e pela consultoria jurídica da agência, vai para consulta pública. A expectativa é de que o texto final seja publicado em até quatro meses.





O diretor da agência defendeu também a definição de mecanismos para garantir que o recolhimento do produto seja feito de forma adequada, num prazo razoável. "Não vamos delimitar um período. Isso vai depender de cada caso, mas é preciso que haja regras. O objetivo é que produtos sejam retirados o mais rapidamente possível."

O texto também prevê punições em caso de desrespeito. Os mecanismos existentes hoje permitem que as multas cheguem a R$ 1,5 milhão. Na reunião de terça-feira também será discutida uma proposta de resolução com regras para regulamentar o acesso e o fornecimento de remédios em investigação clínica. 





terça-feira, 9 de abril de 2013

BICHO NA LATA DE COCA-COLA E A EMBROMAÇÃO DE SEMPRE





COMO SEMPRE, "ELES" FICAM NA DEFENSIVA: FALAM EM ALTO PADRÃO DE QUALIDADE E OUTRAS BABOSEIRAS;

COMO SEMPRE, "ELES" QUEREM RETIRAR O PRODUTO "PARA ANÁLISE" E SUBSTITUÍ-LO POR OUTRO (COM O MESMO TIPO DE BICHO OU COM OUTROS BICHOS?)

COMO SEMPRE, AS MESMAS DESCULPAS!

CONSUMIDOR:

- não aceite troca;
- não aceite mimos e desculpas;


PONHA A BOCA NO TROMBONE, DENUNCIE, CONTE PRA TODO MUNDO!

SÓ ASSIM, PODEMOS EXIGIR QUE A PODEROSA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA NOS RESPEITE E ADOTE PADRÕES DE QUALIDADE REAIS E NÃO PROMESSINHAS!

ESTAMOS COM O SACO CHEIO DE PROMESSAS: 

NÃO QUEREMOS COMER E BEBER "COCÔ"!


NÃO QUEREMOS ENCONTRAR BICHOS EM ALIMENTOS, NÃO QUEREMOS ENCONTRAR CORPOS ESTRANHOS NOS ALIMENTOS, NÃO QUEREMOS ENCONTRAR SUJEIRA NOS ALIMENTOS!

QUEREMOS RESPEITO!!!

NADA MAIS QUE RESPEITO!!!


LEIAM A REPORTAGEM ABAIXO:


9/04/2013 07h23 - Atualizado em 09/04/2013 08h42


Mulher diz ter achado bicho dentro de lata de refrigerante em Santos, SP

Senhora de 71 anos se assustou quando viu o que tinha na latinha.
Fabricante do refrigerante afasta possibilidade de incidentes desse tipo.

Uma moradora de Santos, no litoral de São Paulo, alega ter encontrado uma espécie de bicho dentro de uma lata de 350ml do refrigerante Coca-Cola no último sábado (6). A mulher percebeu que algo estava errado quando virou a latinha no copo e o líquido não saiu. Pouco depois, ao esvaziar a lata, notou o corpo estranho no fundo do recipiente. A fabricante do refrigerante afasta a possibilidade desse tipo de incidente.

Ana Aloe Urnikes, de 71 anos, comprou uma embalagem com 12 latas de 350ml do refrigerante em um supermercado na Avenida Conselheiro Nébias, em Santos. No sábado, ela abriu uma das latinhas e ao tentar colocar o líquido no copo percebeu que algo obstruía a passagem do refrigerante. Ela chacoalhou a latinha e tentou de novo mas, nesse momento, se assustou quando viu sair uma substância gelatinosa da embalagem. Ela insistiu mais um pouco e conseguiu esvaziar a lata. Foi quando percebeu algo estranho no fundo do recipiente.



Uma substância gelatinosa saiu de dentro da lata.

(Foto: Isabella Urnikes/Arquivo Pessoal)


De acordo com a estudante Isabella Urnikes, neta de Ana, foi nesse momento que sua avó ligou para ela pedindo ajuda. "Eu estava em um shopping com minha mãe quando a minha avó me ligou dizendo o que havia acontecido. Fomos até a casa dela e vi a lata com uma substância gosmenta saindo. Quando olhei dentro da latinha também me assustei. Era um tipo de bicho, marrom rajado, deu para notar dois olhinhos pretos e algo parecido com um rabo. Tinha aproximadamente 4,5 centímetros", descreve.



Isabella conta que fotografou e filmou a lata para registrar o ocorrido e divulgar nas redes sociais. Também ligou para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Coca-Cola, mas a atendente, segundo ela, fez pouco caso. "Nós vamos atrás dos nossos direitos. Já entregamos o caso para uma advogada e acionamos a Justiça. A latinha será analisada e um laudo pericial vai dizer o que é aquilo. As outras latas do engradado também foram guardadas para ajudar na investigação", diz.

Apesar dos transtornos e da indignação, a estudante se diz aliviada pelo fato da avó não ter consumido o refrigerante sem olhar, como muitos fazem. "Poderia ter sido pior, se ela tivesse tomado direto na latinha ou pelo canudinho", conclui Isabella.

Outro lado

A Femsa Brasil, fabricante do refrigerante, por meio de sua assessoria de imprensa, informa que entrou em contato com a consumidora Ana Aloe Urnikes e agendou visita para esta terça-feira (9) para a realização da troca e recolhimento do produto para análise. A empresa alega que este procedimento é o indicado pelo Código de Defesa do Consumidor.

A empresa reforça ainda que o processo de fabricação e asseguração da qualidade afasta a possibilidade desse tipo de incidente e reitera que segue os mais rigorosos procedimentos, garantindo que os produtos cheguem às mão do consumidor dentro dos mais altos padrões de excelência e qualidade.




quinta-feira, 4 de abril de 2013

QUEIJO COM COCÔ!





Aqui, neste blog, nós dizemos que "cocô" é qualquer elemento estranho que seja encontrado em produtos alimentícios.

"Cocô" é só a metáfora para comida estragada, com bicho, mal conservada, podre que comerciantes e empresários da área alimentícia inescrupulosos - ou diríamos criminosos - nos vendem em bares, restaurantes, supermercados etc.


Contra esses - CRIMINOSOS? SIM, CRIMINOSOS! - é que lutamos, com as seguintes premissas:


- NÃO ACEITE CHANTAGEM: TROCA DE MERCADORIAS E PRESENTES É CHANTAGEM, É UMA FORMA DE CONTINUAR ENGANANDO O CONSUMIDOR!

- SE HOUVE DANO, PROCESSE - MAS ESSE NÃO É O OBJETIVO PRINCIPAL, POIS ESSA GENTE É TÃO PODEROSA QUE QUALQUER INDENIZAÇÃO NÃO FAZ MUITA DIFERENÇA PARA ELES. ELES PAGAM E CONTINUAM COM SUAS PRÁTICAS ERRADAS.

- O MAIS IMPORTANTE É: PONHA A BOCA NO TROMBONE! DENUNCIE! CHAME A POLÍCIA, OS REPÓRTERES, PUBLIQUE NAS REDES SOCIAIS, ESPALHE!

- O QUE NÓS QUEREMOS É QUE OS EMPRESÁRIOS DA ÁREA DE ALIMENTAÇÃO TOMEM CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO PODE HAVER DESCUIDO, NÃO PODE HAVER QUALQUER TIPO DE IRREGULARIDADE, PORQUE ALIMENTO COM COCÔ PODE MATAR OU DEIXAR SEQUELAS TERRÍVEIS!

- COM SAÚDE PÚBLICA NÃO SE BRINCA: ELES PRECISAM APERFEIÇOAR SEUS PROCESSOS EM TODA A LINHA DE PRODUÇÃO; ELES PRECISAM TREINAR SEUS FUNCIONÁRIOS; ELES PRECISAM MANTER VIGILÂNCIA TOTAL E CONSTANTE, PARA QUE OS PROBLEMAS SEJAM DETECTADOS ANTES DE CHEGAR À MESA DO CONSUMIDOR!

- AS EMPRESAS LIGADAS À ÁREA ALIMENTÍCIA NÃO PODEM CONTINUAR NOS FAZENDO DE IDIOTAS.


Leiam a reportagem abaixo e tirem suas conclusões sobre tudo o que dissemos:

Instituto detecta coliformes fecais em amostras de queijo minas
Do UOL
Em São Paulo
04/04/201315h57 > Atualizada 04/04/201316h42

Douglas Lambert/Folhapress







Alguns queijos analisados pelo Idec têm muito mais gorduras do que declaram no rótulo, e das nove marcas que se dizem light, oito não são


Uma pesquisa divulgada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) nesta quinta-feira (4) mostra que diversas marcas de queijo minas frescal existentes no mercado são mais gordurosos e têm menos proteínas do que declaram no rótulo. Além disso, alguns produtos apresentam quantidade de coliformes fecais acima do limite permitido, o que representa uma ameaça à saúde.

A análise foi feita entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013. Foram avaliadas em laboratório 25 amostras de queijos de 15 marcas: Almeida, Almeida Light, Cana do Reino, Cascata, Cascata Light, Cristina, Cristina Light, Cruzília, Dia, Dia Light, Fazenda Bela Vista, Ipanema, Ipanema Light, Montesanina, Puríssimo, Puríssimo Light, Quatá, Quatá Light, Santa Clara 85%, Santa Clara SanBios, Santiago, Santiago Light,  Tirolez, Tirolez Light e Vernizzi.

O Idec encontrou coliformes fecais acima do limite permitido em queijos de cinco marcas: 

Almeida, 

Almeida Light,

 Cascata,

Santiago Light 

e Verinizzi. 


Para a pesquisadora e nutricionista do Idec Ana Paula Bortoletto, apesar de nenhum outro micro-organismo (patogênico ou não) ter sido detectado, o nível de contaminação por coliformes de origem fecal foi alto. O limite estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de até 500 UFC (Unidades Formadoras de Colônia). As cinco marcas tinham quantidade dez vezes maior.

A intoxicação alimentar causada pelos coliformes fecais pode causar diarreia (às vezes com sangue), vômito, dor de estômago, gases, dor abdominal e até infecção urinária ou nos rins. Quanto mais pedaços do lácteo forem ingeridos, maiores as chances de quem comeu passar mal. "Além disso, crianças, idosos e pessoas com baixa resistência imunológica (pacientes com câncer ou portadores de HIV, por exemplo) são mais vulneráveis a esses efeitos", informa o comunicado do Idec.


Rótulos incorretos


O teste também verificou a quantidade dos principais nutrientes presentes nesse tipo de queijo: proteínas, gorduras (totais, saturadas, insaturadas e trans), cálcio e sódio. Os valores detectados foram comparados com os declarados na tabela nutricional presente na embalagem dos produtos.

A conclusão foi que as empresas informam incorretamente a quantidade de nutrientes no rótulo. Alguns têm muito mais gorduras do que declaram, e das nove marcas que se dizem light, oito não são.

As maiores variações entre o valor do rótulo e o real foram identificadas nos queijos light.  O pior caso foi o do Dia Light, que tem 932% a mais de gorduras totais em relação ao que é declarado na embalagem. Quase 10 vezes mais. O rótulo informa que uma porção de 30 g do alimento tem apenas 0,5 g desse nutriente, mas, na verdade, contém 5,16 g.
No geral, os produtos apresentam discrepância em mais de um nutriente. O queijo Santiago Light, por exemplo, informa valores muito diferentes do que realmente tem em sua composição para gorduras totais, saturadas e insaturadas, e também para sódio.
Quando se trata de proteínas, o problema é generalizado e afeta tanto os light quanto os integrais: em 19 das 25 amostras a quantidade real do nutriente é menor que a informada no rótulo.

Light?


Os queijos Puríssimo Light e Santiago Light vão além: o teste identificou que o teor de gorduras totais deles é maior que o dos produtos convencionais da mesma marca. A versão light da marca Puríssimo tem 9,1% mais gorduras totais que o integral; no caso dos queijos Santiago, a diferença é de 0,6% a favor do integral.

O Dia light contém praticamente a mesma quantidade de gorduras totais que seu similar integral: o primeiro tem 5,16 g de gorduras totais por porção, e o segundo, 5,30 g. "O consumidor é enganado porque pensa que está comprando um alimento mais saudável, mas que, na verdade, não é", destaca Ana Paula.

Para a Anvisa, apesar da quantidade limitada de queijos testados, chama a atenção a alta incidência de amostras com problemas. De acordo com o órgão regulador, a legislação sanitária não exige que os fabricantes apresentem laudos que atestem a composição físico-química dos alimentos, mas eles são responsáveis pela qualidade dos produtos que ofertam, bem como pelas informações veiculadas nos mesmos.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai analisar o resultado do teste realizado pelo Idec e solicitar que os órgãos estaduais fiscalizem as empresas envolvidas.

Segundo a divisão de leite e derivados do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Mapa, os fabricantes devem fazer análises microbiológicas frequentes para atestar a qualidade de seus produtos. O órgão de inspeção estadual coleta periodicamente amostras dos alimentos para verificar se o controle feito pela empresa está adequado. Se for constatado problema, o governo exige o recolhimento dos produtos, multa a empresa e, dependendo da gravidade da falha, suspende a produção.
Respostas das empresas

Em relação à análise nutricional e rótulo, as empresas responsáveis pelas marcas Cruzília, Fazenda Bela Vista e Vernizzi alegaram que seus produtos estão de acordo com as normas de rotulagem, pois a RDC nº 360/2003 da Anvisa estabelece tolerância de 20% para mais ou para menos dos teores declarados no rótulo. Elas disseram também que a quantidade de gorduras insaturadas não deveria ser questionada pelo Idec porque sua declaração não é obrigatória.

A responsável pela marca Cristina Light informou que encaminhou amostras do produto para análise e que, se for comprovado que a rotulagem nutricional está incorreta, tomará providências imediatas para sua adequação.

A Tirolez, além de também defender que a tolerância para o teor de nutrientes declarado no rótulo é para mais ou para menos, justificou que a variação de gorduras saturadas no queijo convencional da marca deve-se à perda de soro decorrente de mudanças na temperatura de refrigeração do produto. Quanto à discrepância no teor de gorduras totais, saturadas e insaturadas na versão light, disse que os resultados do teste do Idec não condizem com o histórico da empresa, que faz análises periódicas, e enviou laudos de maio de 2011 e outubro de 2012.
A responsável pela marca Dia Light avisou que notificou todos os funcionários envolvidos, que solicitou ao Serviço de Inspeção Federal a análise do produto e que adotará todas as medidas necessárias para que o fato não volte a ocorrer.
As donas das marcas Cana do Reino, Puríssimo e Purríssimo Light disseram que vão alterar o rótulo.
A responsável pelas marcas Almeida e Almeida Light afirmou que desde janeiro deste ano substituiu a empresa terceirizada que produz os queijos, pois já havia identificado problemas no processo de fabricação.

Em relação à análise microbiológica, que detectou coliformes fecais, uma empresa responsável por duas marcas reprovadas (Santiago Light e Cascata) não respondeu até o fechamento do texto divulgado pelo Idec.

A Vernizzi disse que o número de amostras analisadas deveria ser de pelo menos cinco e questionou sobre a temperatura de armazenamento no ponto de venda e no transporte das amostras até o laboratório, argumentando que o produto, por ter alta umidade e sofrer muita manipulação, está sujeito a uma série de contaminações.

A Almeida e Almeida Light: a responsável pelas marcas afirmou que desde janeiro deste ano substituiu a empresa terceirizada que produz os queijos, pois já havia identificado problemas no processo de fabricação.


OVO DE PÁSCOA MOFADO... E AS DESCULPAS DE SEMPRE!



A HISTÓRIA SE REPETE: ELES DESRESPEITAM O CONSUMIDOR E DIZEM QUE NÃO TÊM NADA COM ISSO, QUE ESTÃO FAZENDO RECALL...

RECALL????

NÃO SE FAZ SUBSTITUIÇÃO DE PRODUTO ALIMENTÍCIO ESTRAGADO!!!

NÃO QUEREMOS DESCULPAS: 

QUEREMOS AÇÃO, ATITUDE DE RESPEITO AO CONSUMIDOR, COMPROMISSO - SÉRIO, E NÃO APENAS PARA A MÍDIA - DE QUE VÃO REVER E/OU MUDAR PROCESSOS DE FABRICAÇÃO, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE; QUE VÃO DAR MAIS TREINAMENTO A SEUS FUNCIONÁRIOS; QUE VÃO FISCALIZAR MELHOR SEUS PROCESSOS E RETIRAR IMEDIATAMENTE DAS LOJAS TODO E QUALQUER ALIMENTO QUE VENHA A APRESENTAR PROBLEMA, ANTES QUE CHEGUE À MESA DO CONSUMIDOR! OU SEJA: QUEREMOS PREVENÇÃO!!!

LEIAM A REPORTAGEM ABAIXO E VEJAM SE NÃO CONCORDAM COM ISSO QUE DISSEMOS:



Cacau Show é notificada por vender ovo de Páscoa mofado, anuncia Procon









 A Cacau Show foi notificada nesta quarta-feira, 3, pela Fundação Procon-SP após reclamações de consumidores que teriam comprado ovos de Páscoa mofados. Conforme a Veja, as queixas feitas à entidade se referem ao produto Ovo Brigadeiro, da linha Dreams.

O Procon-SP quer que a Cacau Show esclareça a origem do problema no produto e o que foi feito para compensar os consumidores afetados. “O importante é saber a origem da falha para identificar se há necessidade de recall”, afirmou a técnica da fundação Andrea Benedetto.

Em nota, a Cacau Show disse estar fazendo a troca imediata dos ovos que apresentaram sinais de mofo por qualquer item a escolha do cliente, em qualquer uma das lojas. No comunicado, a empresa diz que não houve falha na fabricação do alimento.”Nosso controle de qualidade reavaliou as amostras e constatou que as eventuais alterações no ‘Ovo Brigadeiro’ ocorreram muito provavelmente devido ao armazenamento inadequado”.

Segundo o Procon-SP, se houver falhas na fabricação, a empresa poderá ser multada em R$ 6 milhões.