Aqui, neste blog, nós dizemos que "cocô" é
qualquer elemento estranho que seja encontrado em produtos alimentícios.
"Cocô" é só a metáfora para comida estragada, com
bicho, mal conservada, podre que comerciantes e empresários da área alimentícia
inescrupulosos - ou diríamos criminosos - nos vendem em bares, restaurantes,
supermercados etc.
Contra esses - CRIMINOSOS? SIM, CRIMINOSOS! - é que lutamos,
com as seguintes premissas:
- NÃO ACEITE CHANTAGEM: TROCA DE MERCADORIAS E PRESENTES É
CHANTAGEM, É UMA FORMA DE CONTINUAR ENGANANDO O CONSUMIDOR!
- SE HOUVE DANO, PROCESSE - MAS ESSE NÃO É O OBJETIVO
PRINCIPAL, POIS ESSA GENTE É TÃO PODEROSA QUE QUALQUER INDENIZAÇÃO NÃO FAZ
MUITA DIFERENÇA PARA ELES. ELES PAGAM E CONTINUAM COM SUAS PRÁTICAS ERRADAS.
- O MAIS IMPORTANTE É: PONHA A BOCA NO TROMBONE! DENUNCIE!
CHAME A POLÍCIA, OS REPÓRTERES, PUBLIQUE NAS REDES SOCIAIS, ESPALHE!
- O QUE NÓS QUEREMOS É QUE OS EMPRESÁRIOS DA ÁREA DE
ALIMENTAÇÃO TOMEM CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO PODE HAVER DESCUIDO, NÃO PODE HAVER
QUALQUER TIPO DE IRREGULARIDADE, PORQUE ALIMENTO COM COCÔ PODE MATAR OU DEIXAR
SEQUELAS TERRÍVEIS!
- COM SAÚDE PÚBLICA NÃO SE BRINCA: ELES PRECISAM APERFEIÇOAR
SEUS PROCESSOS EM TODA A LINHA DE PRODUÇÃO; ELES PRECISAM TREINAR SEUS
FUNCIONÁRIOS; ELES PRECISAM MANTER VIGILÂNCIA TOTAL E CONSTANTE, PARA QUE OS
PROBLEMAS SEJAM DETECTADOS ANTES DE CHEGAR À MESA DO CONSUMIDOR!
- AS EMPRESAS LIGADAS À ÁREA ALIMENTÍCIA NÃO PODEM CONTINUAR
NOS FAZENDO DE IDIOTAS.
Leiam a reportagem abaixo e tirem suas conclusões sobre tudo
o que dissemos:
Instituto
detecta coliformes fecais em amostras de queijo minas
Do
UOL
Em São Paulo
Em São Paulo
04/04/201315h57 > Atualizada 04/04/201316h42
Douglas
Lambert/Folhapress
Alguns
queijos analisados pelo Idec têm muito mais gorduras do que declaram no rótulo,
e das nove marcas que se dizem light, oito não são
Uma
pesquisa divulgada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor)
nesta quinta-feira (4) mostra que diversas marcas de queijo minas frescal
existentes no mercado são mais gordurosos e têm menos proteínas do que declaram
no rótulo. Além disso, alguns produtos apresentam quantidade de coliformes
fecais acima do limite permitido, o que representa uma ameaça à saúde.
A
análise foi feita entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013. Foram
avaliadas em laboratório 25 amostras de queijos de 15 marcas: Almeida, Almeida
Light, Cana do Reino, Cascata, Cascata Light, Cristina, Cristina Light,
Cruzília, Dia, Dia Light, Fazenda Bela Vista, Ipanema, Ipanema Light,
Montesanina, Puríssimo, Puríssimo Light, Quatá, Quatá Light, Santa Clara 85%,
Santa Clara SanBios, Santiago, Santiago Light, Tirolez, Tirolez Light e
Vernizzi.
O
Idec encontrou coliformes fecais acima do limite permitido em queijos de cinco
marcas:
Almeida,
Almeida Light,
Cascata,
Santiago Light
e Verinizzi.
Para a
pesquisadora e nutricionista do Idec Ana Paula Bortoletto, apesar de nenhum
outro micro-organismo (patogênico ou não) ter sido detectado, o nível de
contaminação por coliformes de origem fecal foi alto. O limite estabelecido
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de até 500 UFC
(Unidades Formadoras de Colônia). As cinco marcas tinham quantidade dez vezes
maior.
A
intoxicação alimentar causada pelos coliformes fecais pode causar diarreia (às
vezes com sangue), vômito, dor de estômago, gases, dor abdominal e até infecção
urinária ou nos rins. Quanto mais pedaços do lácteo forem ingeridos, maiores as
chances de quem comeu passar mal. "Além disso, crianças, idosos e pessoas
com baixa resistência imunológica (pacientes com câncer ou portadores de HIV,
por exemplo) são mais vulneráveis a esses efeitos", informa o comunicado
do Idec.
Rótulos
incorretos
O
teste também verificou a quantidade dos principais nutrientes presentes nesse
tipo de queijo: proteínas, gorduras (totais, saturadas, insaturadas e trans),
cálcio e sódio. Os valores detectados foram comparados com os declarados na
tabela nutricional presente na embalagem dos produtos.
A
conclusão foi que as empresas informam incorretamente a quantidade de
nutrientes no rótulo. Alguns têm muito mais gorduras do que declaram, e das
nove marcas que se dizem light, oito não são.
As
maiores variações entre o valor do rótulo e o real foram identificadas nos
queijos light. O pior caso foi o do Dia Light, que tem 932% a mais de
gorduras totais em relação ao que é declarado na embalagem. Quase 10 vezes
mais. O rótulo informa que uma porção de 30 g do alimento tem apenas 0,5 g
desse nutriente, mas, na verdade, contém 5,16 g.
No
geral, os produtos apresentam discrepância em mais de um nutriente. O queijo
Santiago Light, por exemplo, informa valores muito diferentes do que realmente
tem em sua composição para gorduras totais, saturadas e insaturadas, e também
para sódio.
Quando
se trata de proteínas, o problema é generalizado e afeta tanto os light quanto
os integrais: em 19 das 25 amostras a quantidade real do nutriente é menor que
a informada no rótulo.
Light?
Os
queijos Puríssimo Light e Santiago Light vão além: o teste identificou que o
teor de gorduras totais deles é maior que o dos produtos convencionais da mesma
marca. A versão light da marca Puríssimo tem 9,1% mais gorduras totais que o
integral; no caso dos queijos Santiago, a diferença é de 0,6% a favor do
integral.
O
Dia light contém praticamente a mesma quantidade de gorduras totais que seu
similar integral: o primeiro tem 5,16 g de gorduras totais por porção, e o
segundo, 5,30 g. "O consumidor é enganado porque pensa que está comprando
um alimento mais saudável, mas que, na verdade, não é", destaca Ana Paula.
Para
a Anvisa, apesar da quantidade limitada de queijos testados, chama a atenção a
alta incidência de amostras com problemas. De acordo com o órgão regulador, a
legislação sanitária não exige que os fabricantes apresentem laudos que atestem
a composição físico-química dos alimentos, mas eles são responsáveis pela
qualidade dos produtos que ofertam, bem como pelas informações veiculadas nos
mesmos.
O
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai analisar o
resultado do teste realizado pelo Idec e solicitar que os órgãos estaduais
fiscalizem as empresas envolvidas.
Segundo
a divisão de leite e derivados do Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal (Dipoa), do Mapa, os fabricantes devem fazer análises
microbiológicas frequentes para atestar a qualidade de seus produtos. O órgão
de inspeção estadual coleta periodicamente amostras dos alimentos para
verificar se o controle feito pela empresa está adequado. Se for constatado
problema, o governo exige o recolhimento dos produtos, multa a empresa e,
dependendo da gravidade da falha, suspende a produção.
Respostas
das empresas
Em
relação à análise nutricional e rótulo, as empresas responsáveis pelas marcas
Cruzília, Fazenda Bela Vista e Vernizzi alegaram que seus produtos estão de
acordo com as normas de rotulagem, pois a RDC nº 360/2003 da Anvisa estabelece
tolerância de 20% para mais ou para menos dos teores declarados no rótulo. Elas
disseram também que a quantidade de gorduras insaturadas não deveria ser
questionada pelo Idec porque sua declaração não é obrigatória.
A
responsável pela marca Cristina Light informou que encaminhou amostras do
produto para análise e que, se for comprovado que a rotulagem nutricional está
incorreta, tomará providências imediatas para sua adequação.
A
Tirolez, além de também defender que a tolerância para o teor de nutrientes
declarado no rótulo é para mais ou para menos, justificou que a variação de
gorduras saturadas no queijo convencional da marca deve-se à perda de soro
decorrente de mudanças na temperatura de refrigeração do produto. Quanto à
discrepância no teor de gorduras totais, saturadas e insaturadas na versão
light, disse que os resultados do teste do Idec não condizem com o histórico da
empresa, que faz análises periódicas, e enviou laudos de maio de 2011 e outubro
de 2012.
A
responsável pela marca Dia Light avisou que notificou todos os funcionários
envolvidos, que solicitou ao Serviço de Inspeção Federal a análise do produto e
que adotará todas as medidas necessárias para que o fato não volte a ocorrer.
As
donas das marcas Cana do Reino, Puríssimo e Purríssimo Light disseram que vão
alterar o rótulo.
A
responsável pelas marcas Almeida e Almeida Light afirmou que desde janeiro
deste ano substituiu a empresa terceirizada que produz os queijos, pois já
havia identificado problemas no processo de fabricação.
Em
relação à análise microbiológica, que detectou coliformes fecais, uma empresa
responsável por duas marcas reprovadas (Santiago Light e Cascata) não respondeu
até o fechamento do texto divulgado pelo Idec.
A
Vernizzi disse que o número de amostras analisadas deveria ser de pelo menos
cinco e questionou sobre a temperatura de armazenamento no ponto de venda e no
transporte das amostras até o laboratório, argumentando que o produto, por ter
alta umidade e sofrer muita manipulação, está sujeito a uma série de
contaminações.
A
Almeida e Almeida Light: a responsável pelas marcas afirmou que desde janeiro
deste ano substituiu a empresa terceirizada que produz os queijos, pois já
havia identificado problemas no processo de fabricação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário