RESPEITO AO CONSUMIDOR!

Não queremos DESCULPAS!
Não aceitamos o SUBORNO de troca de mercadoria!
QUEREMOS RESPEITO, para não continuarmos a comer comida podre, com bichos, com cocô!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Água do Guarujá fornecida pela Sabesp é imprópria, aponta laudo


15/03/2011

Folha de S.Paulo

GUARUJÁ - A água distribuída (pela Sabesp*) na maior parte do Guarujá (86 km de SP) a partir do final de dezembro estava imprópria para consumo, de acordo com laudos elaborados pelo Instituto Adolfo Lutz, a pedido da prefeitura. Neste ano, pelo segundo verão consecutivo, o Guarujá passou por um surto de diarreia.

Foram ao menos 960 casos até os primeiros dias de janeiro. A fonte da contaminação (água fornecida pela Sabesp*) não foi descoberta. No verão de 2010, quando os casos de diarreia chegaram a atingir 6.390 pessoas comprovou-se que o problema ocorreu no abastecimento público, segundo relatório da Vigilância Epidemiológica, órgão da Secretaria de Estado da Saúde.

No verão deste ano, a prefeitura local recebeu laudos de amostras de água retirada da rede da Sabesp em 40 pontos da cidade, como escolas, hotéis, creches e até mesmo em um centro de saúde, um hospital e nas instalações da Pastoral da Criança.

A coleta ocorreu entre os dias 15 de dezembro e 20 de janeiro. A água foi retirada dos cavaletes, antes de chegar às caixas, para garantir a confiabilidade dos testes. A qualidade da água (da Sabesp*) foi considerada "em desacordo com a legislação" e "insatisfatória" em 37 das amostras.

A água contaminada (da Sabesp*) pode transmitir infecções e doenças mais graves, como hepatite e até febre tifoide. A causa mais comum da baixa qualidade da água foi a concentração de coliformes, bactérias presentes nas fezes humanas e animais --29 pontos tinham o micro-organismo. A presença de coliformes na água, diz o padrão de testes realizados, deve ser zero.

Também havia amostras com excesso de cloro residual --o que resta após a fase de tratamento-- e água com cor e turbidez fora do padrão.

Os laudos do Lutz não indicam possíveis causas para a contaminação. Em relação aos coliformes, os técnicos do órgão indicam a urgente necessidade de investigá-las. A prefeitura aplicou autos de infração de R$ 180 por cada um dos laudos. A Sabesp pode recorrer.

Fonte: http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u888753.shtml

* grifo meu

LINHAÇA: SAUDÁVEL... DESDE QUE NÃO VENHA COM PORCARIA!



Linhaça – alimento cujas qualidades têm sido decantadas. Não é uma panaceia, ou seja, não faz milagres. Mas, como diz um amigo meu, cardiologista e professor de medicina:


“com relação à linhaça, tenho informações de professores de alto nível na Medicina que garantem ser este produto muito eficaz para o tratamento de hipercolesterolemia; tendo ômega 3 e 6, sabidamente, é cardioprotetor. Com relação ao intestino, não há dúvida que, tendo muita fibra, será protetor gastrointestinal, incluindo a proteção preventiva para o câncer de intestino, que é muito comum e violento” (Adelino Moreira de Carvalho)



Para maior segurança, procuro marcas conhecidas, de empresas que julgo de confiança, para compra a minha linhaça diária. Mas... eis que tenho a grata “supresa” de encontrar coisas estranhas numa embalagem da CAMPO VERDE, de sememte de linhaça moída e dourada, adquirida nos SUPERMERCADOS AYUMI, da Vila Santa Catarina, São Paulo, capital, no mês de março de 2011, com data de validade para 22 de novembro de 2011.







Liguei, é claro, para a empresa, no telefone (11) 3209-1358 para expressar meu protesto e indignação pelo fato. As desculpas são sempre as mesmas: calor, possibilidade de infestação de caruncho no processo de armazenamento, principalmente por causa da umidade etc, etc, etc. Propuseram-se a ressarcir o meu prejuízo ou trocar o pacote. Recusei, lógico. Porque ISTO É SUBORNO.



É tentativa de nos enrolar, de nos enganar com desculpas esfarrapadas e presentinhos ou troca do pacote contaminado. Ou, até mesmo, o ressarcimento do prejuízo, que é pequeno, em termos financeiros, MAS HÁ UM PREJUÍZO MORAL DE ESTARMOS CONSUMINDO UM PRODUTO QUE ACHÁVAMOS SER DE BOA QUALIDADE E APRESENTA SUJEIRA.


Por isso, digo sempre: DEVEMOS RECLAMAR, PUBLICAR, BOTAR A BOCA NO TROMBONE.


No mundo de hoje, é quase impossível escaparmos do alimento industrializado. Então, essas empresas precisam começar a ser pressionadas a tomar vergonha na cara e estabelecer rígidos processos de controle de qualidade, em toda a linha de produção, desde a colheita até o armazenamento.





As empresas de alimentação não podem continuar a tratar a nós, consumidores, como idiotas. Não quero continuar a comer COMIDA COM COCÔ, no caso, COCÔ DE BICHO, DE CARUNCHO!






Apreciem as fotos da sujeira da CAMPO VERDE DISTRIBUIDORA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS LITDA, CNPJ 66.699.125/0003-21, e verifiquem bem as condições da SEMENTE DE LINHAÇA MOÍDA DOURADA distribuída por eles, antes de usar.




sexta-feira, 4 de março de 2011

HISTORINHAS EXEMPLARES – 3: ARROZ COM BARATA!

PACOTE DE ARROZ “CAMIL” TINHA UMA BARATA

(Cuidado! Esse arroz pode ter surpresas!)




Essa história aconteceu com uma amiga minha, dona de um bar, no final do ano passado. Encontrou num pacote de arroz da marca CAMIL uma barata, e das grandes, conforme me contou.

O problema é que ela usou o procedimento padrão, para esses casos. Ligou para a empresa, CAMIL ALIMENTOS LTDA. e o que aconteceu? Em poucas horas, funcionários da CAMIL estavam no seu estabelecimento para a troca imediata do pacote contaminado. E até hoje, passados mais ou menos quatro meses, a empresa manda cartinhas de ofertas ou pequenos brindes para a minha amiga, que nunca mais comprou ou consumiu o produto ARROZ CAMIL COM BARATA.

Não é um inseto qualquer, é uma BARATA. E das grandes. Jamais um inseto como uma BARATA iria perfurar duas embalagens pláticas, para entrar num saco que contém ARROZ CRU, que não é exatamente o alimento preferido de BARATAS.

Portanto, não HÁ DESCULPAS. Isso é falta de higiene da empresa CAMIL ALIMENTOS, no ato de envazar o produto, no ato de empacotar, para falar de forma mais clara.

Minha amiga bobeou. Devia ter colocado a boca no trombone. Devia ter denunciado. Porque, ao fazer a troca, a empresa apenas está ENCOBRINDO A SUA SAFADEZA, de produzir um arroz caro e podre.

Trocar o produto, às vezes por vários outros, como é comum em todas as empresas de alimentação, é ENGANAÇÃO. Estão tentando nos comprar! ISSO É CHANTAGEM, e chantagem barata (com trocadilho infame e tudo!), para nos empulhar, para impedir que denunciemos que estão colocando à venda COMIDA COM COCÔ, no caso, com cocô de barata!


Por isso, alertamos:

NÃO ACEITE SUBORNO!

Se encontrar alimentos com sujeira, DENUNCIE!

Só assim podemos forçar essas indústrias de alimentação a tomarem vergonha na cara.

Não podemos continuar a comer COMIDA COM COCÔ!

Ah, sim: encontrei outra denúncia contra o ARROZ CAMIL. Vejam e tirem suas conclusões, principalmente com a resposta tipo cara de pau da empresa. Eles não perdem por esperar. Leiam e NÃO COMPREM MAIS ARROZ CAMIL, nem UNCLE BENS, claro:


Comprei este pacote de arroz camil tipo 1 pacote azul no hipermercado carrefour com vencimento em 04/09/2009 __ Mas ao usá lo na data de hoje 23/03/2009 percebi que havia uma porção de arroz amuntuada que não se soltava , então coloquei o mesmo na pia e pedi para que meu filho olhasse , porque de imediato já fiquei com nojo, meu filho ao olhar disse que era algo branco, como uma larva, com muito nojo também olhei e percebi a mesma coisa sem acreditar , achei isso um absurdo porque nós já pagamos tão caro , e isso não é nada , porque eu costumo lavar o arroz mesmo dizendo no pacote que não precisa ser lavado , imagina as pessoas que confia nesta marca de olhos fechados e não lava o arroz joga direto na panela .hoje eu não sei como agir ja que o montinho deste arroz se encontra em cima da minha pia, o que fasso para que vocês possa verificar a minha reclamacão .”

RESPOSTA DA CAMIL:


Só hoje tomamos conhecimento da manifestação da Sra. Maria Aparecida. Já entramos em contato e explicamos o procedimento para ressarcimento do produto.

Atenciosamente

Atendimento ao Consumidor Camil

http://www.reclameaqui.com.br/262972/camil/arroz-camil-com-larvas/

quinta-feira, 3 de março de 2011

CUIDADO COM O LEITE: FIQUE DE OLHO!



Estudo encontra coliformes em 70% do leite produzido em usinas de SP


Do UOL Ciência e Saúde*
Em São Paulo

Estudo realizado na Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP (Universidade de São Paulo) em Piracicaba, verificou a qualidade do leite cru de três laticínios localizados nos municípios de Brotas, Pirassununga e Piracicaba, todos no Estado de São Paulo, e revelou que ao menos 70% do leite destas usinas estavam com elevada contaminação por coliformes totais e fecais.

Os índices de coliformes fecais funcionam como indicadores higiênico-sanitários, já que determinam se o produto sofre ou não contaminação por fezes de animais ou do homem.
Além da avaliação microbiológica do leite cru, também foi aplicado um questionário para verificar os procedimentos higiênicos-sanitários das fazendas. No estudo, foram avaliadas as 25 fazendas que abastecem cada laticínio, totalizando 75 propriedades.


De acordo com o estudo, das 75 fazendas, 77,3% apresentaram condições insatisfatórias de produção de leite, higienização de equipamentos e infraestrutura. Quanto à enumeração de coliformes totais, as amostras de leite apresentaram 86%, na usina A, 75%, na usina B, e 72%, na usina C, de contagens acima do nível de coliformes totais aceitável.


Para Tarsila Mendes de Camargo, pesquisadora que liderou o estudo, muitos fazendeiros conhecem e aplicam as medidas preconizadas na regulamentação sanitária do Ministério da Agricultura (IN 51), porém são displicentes na sua aplicação. O documento estabelece critérios para a produção, identidade e qualidade do leite. Um dos principais objetivos é garantir a refrigeração do leite a 4° C, com o intuito de limitar o desenvolvimento de micro-organismos. Porém esta prática deve vir juntamente com a higiene na ordenha, limpeza adequada dos equipamentos e mão de obra qualificada.


“Muitos fazendeiros lavam o úbere da vaca, mas ou não secam ou o fazem com com panos sujos, ao invés de toalhas descartáveis. Muitos, utilizam a ordenha mecânica e, depois, não a higienizam corretamente. Com isso, a higiene do local e do produto (leite cru) fica comprometida”, relatou a pesquisadora à Agência USP de Notícias. Segundo ela, “é no estábulo de ordenha que o leite recebe as maiores contaminações”.


O estudo também indicou que algumas fazendas seguem as práticas da IN 51 e produzem um leite cru de alta qualidade. No entanto, embora o leite individual de alguns produtores tivesse contaminação muito baixa, o resultado final do conjunto de produtores é um leite insatisfatório.


Como explica o orientador do trabalho, o professor Ernarni Porto, o mau produtor anula o trabalho do bom, pois quando o leite de alta qualidade chega nas usinas dos grandes laticínios, ele é misturado com o leite de outras fazendas que possuem um leite de baixa qualidade ou contaminado.


O estudo também procurou identificar a bactéria Listeria monocytogenes, responsável por causar infecção severa no organismo e outras doenças, como meningite e encefalite. Contudo, a análise do leite das 75 fazendas não identificou a presença dessa bactéria.


* Com informações da Agência USP de Notícias