O homem é onívoro, isto é, come de tudo.
No entanto, nem todos os homens comem de tudo. As sociedades
tem seus códigos, suas tradições, sua cultura.
Carne de cachorro, por exemplo, impensável no Brasil, é
comum em vários países do Oriente. Carne de boi (ou vaca) não se come na Índia.
Europeu come, sim, carne de cavalo. Nem todos os europeus,
claro. Há alguns países que a repudiam. E não há nada de mal em comer carne de
cavalo.
O problema é comer cavalo por boi.
Isso é sacanagem.
A
indústria alimentícia da Europa está toda ela sob suspeição de ENGANAR O
CONSUMIDOR, usando carne de cavalo em vários alimentos que levam carne, no
lugar da carne bovina, indicada nos rótulos dos produtos.
E então? Isso não é cocô?
Comer gato por lebre foi sempre uma expressão popular no
Brasil. E muitas piadas são criadas em torno do pobre e belo felino usado em
churrasqueiras clandestinas por aí. Mas, agora, não estamos falando de pobres -
e mal intencionados - vendedores de churrasquinho de porta de estádio de
futebol, mas da poderosa Europa com suas poderosas indústrias alimentícias.
Por isso, meus caros leitores dessas colunas:
- fiquemos duas vezes mais atentos às sacanagens da poderosa
indústria de alimentos;
- o preço de não comermos gato por lebre ou cavalo por boi é
a nossa vigilância constante;
- se lá na civilizada e desenvolvida Europa, eles - os
empresários da alimentação - fazem sacanagem com o consumidor, o que nós,
pobres e ainda em desenvolvimento países da América Latina podemos esperar
dessa gente?
DESCONFIEMOS SEMPRE!
E QUALQUER INDÍCIO DE COCÔ - OU SEJA, DE ELEMENTOS ESTRANHOS - EM ALIMENTOS DE QUAISQUER ORIGENS, MAS PRINCIPALMENTE INDUSTRIALIZADOS, VAMOS ESPERNEAR, VAMOS GRITAR, VAMOS DENUNCIAR E NÃO VAMOS NUNCA ACEITAR O SUBORNO DESSA GENTE.
Não aceite troca!
Não aceite mimos!
Não aceite desculpas!
DENUNCIAR É A ARMA QUE O CONSUMIDOR TEM PARA SE FAZER RESPEITAR!
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